A Eletrobras (ELET3) anunciou, na última sexta-feira (31), a nova estrutura executiva, com a aprovação de nove nomes para a diretora da companhia.
" O processo de seleção dos executivos foi construído de modo meritocrático, valorizando os profissionais
da casa e buscando profissionais externos para atender às necessidades específicas da jornada de
transformação da Eletrobras", afirmou a ex-estatal em comunicado.
A reestruturação da companhia também inclui as subsidiárias Furnas, Eletronorte, Eletrosul e Chesf, mas sem a previsão de mudanças nas operações dos negócios.
Sendo assim, os novos membros da diretora executiva da Eletrobras são:
- Vice-presidência executiva de operações e segurança: Antônio Varejão de Godoy;
- Vice-presidência executiva de engenharia de produção: Italo Tadeu de Carvalho Freitas Filho;
- Vice-presidência executiva de comercialização: João Carlos de Abreu Guimarães;
- Vice-presidência executiva de estratégia e desenvolvimento de negócios: Elio Gil de Meirelles Wolff;
- Vice-presidência executiva de regulação e relações institucionais: Rodrigo Limp Nascimento;
- Vice-presidência executiva financeira e de relações com investidores: Elvira Baracuhy Cavalcanti Presta;
- Vice-presidência executiva de governança, riscos e conformidade: Camila Gualda Sampaio Araujo;
- Vice-presidência executiva de suprimentos e serviços: Renato Costa Santos Carreira;
- Vice-presidência executiva de gente, gestão e cultura: José Renato Domingues.
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Política de dividendos da Eletrobras
A ex-estatal também afirmou que a empresa adotou o modelo de "True Corporation" após o processo de desestatização, ou seja, sem acionista controlador definido. Gafisa, CVC, Renner, Totvs e BR Malls e Vale são alguns exemplos de companhia que operam neste regime.
Sendo assim, o direto de voto dos acionistas ou grupo de acionistas é limitado aos que possuem, ao menos, 10% do total de ações ordinárias, que também se aplica às ações preferenciais à eventualidade de adquirirem direito
de voto.
Entre outras medidas, a atual política de distribuição de dividendos e de juros sobre capital próprio (JCP) prevê que "ação preferencial de classe especial (Golden Share), de propriedade exclusiva da União, confere, única e exclusivamente, poder de veto nas deliberações sociais que visem à modificação do Estatuto Social com a finalidade de remoção ou modificação da limitação ao exercício do direito de voto e de celebração de acordo de acionistas para tal propósito", afirma o documento.