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Credit Suisse promete que vai pagar o bônus aos funcionários apesar do resgate; banco tem lucro de quase R$ 1 bi no Brasil

Fachada do Credit Suisse, que gere fortunas e fundos imobiliários, como o HGLG11, no Brasil

Fachada do Credit Suisse

Os bônus e os aumentos de salários que o Credit Suisse prometeu aos funcionários antes do resgate dramático do fim de semana estão garantidos.

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Pelo menos foi o que garantiu o banco em um comunicado interno após o anúncio da venda para o rival UBS, de acordo com informações da Bloomberg. O pagamento dos bônus deve acontecer no próximo dia 24, e inclusive já ocorreu em alguns países onde a instituição atua.

No Brasil, por exemplo, o Credit Suisse teve um bom resultado apesar da crise no grupo. A operação local do banco suíço registrou lucro líquido de R$ 932 milhões em 2022, muito acima dos R$ 61 milhões do ano anterior.

“Sabemos que muitos de vocês acompanharam a intensa cobertura da mídia nas últimas 48 horas sobre o futuro do Credit Suisse e a enorme incerteza e estresse que isso causou”, disseram o presidente Axel Lehmann e o diretor executivo Ulrich Koerner em um memorando separado, ainda de acordo com a Bloomberg.

Credit Suisse e UBS: "business as usual"

Com a "bênção" do Banco Central da Suíça, o UBS fechou a compra do Credit Suisse no domingo por 3 bilhões de francos suíços. O valor equivale a US$ 3,25 bilhões ou R$ 17 bilhões.

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A remuneração com bônus elevados faz parte da cultura dos bancos como o Credit Suisse. Com a crise no grupo e a venda no fim de semana, havia a expectativa de que os funcionários e executivos pagassem parte da conta.

“Esperamos que a fusão seja concluída até o final de 2023 e, até lá, continuaremos a operar o mais próximo possível do ‘business as usual’, com foco em atender nossos clientes”, disse o Credit Suisse, no comunicado.

Agora, os dois bancos pretendem identificar quais funções podem ser impactadas e espera “continuar a fornecer indenizações de acordo com a prática do mercado”.

*Com informações da Bloomberg

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