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Copel (CPLE6) contrata bancos para estruturar oferta de ações que levará à privatização da companhia

Sede da Copel

Sede da Copel

Após superar os últimos entraves para a privatização, a Copel (CPLE6) deu início aos trabalhos para a realização de uma oferta pública de ações que a transformará em uma companhia sem acionista controlador.

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A empresa comunicou nesta segunda-feira (29) a contratação dos bancos BTG Pactual, Itaú BBA, Bradesco BBI, Morgan Stanley e UBS Brasil para coordenar a potencial distribuição primária e/ou secundária de ações.

"Ressalta-se que, até o momento, o Estado do Paraná e a companhia não definiram se a potencial oferta será efetivamente realizada", destaca o comunicado enviado ao mercado hoje.

A empresa relembra que a conclusão da operação ainda está sujeita, entre outros fatores, à obtenção de aprovações aplicáveis e às condições macroeconômicas e de mercado no Brasil e no exterior. Mas, segundo o governador paranaense, Ratinho Junior, a oferta deve acontecer em outubro ou novembro deste ano.

Acordo com Itaú ajudou a destravar privatização da Copel

Vale destacar que uma das instituições financeiras escolhidas para coordenar a oferta já estava envolvida com a privatização da Copel de maneira indireta.

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O Itaú (ITUB4) receberá R$ 1,7 bilhão do governo do Paraná de uma dívida que remonta a mais de duas décadas. O acordo ajudou a liberar a privatização, pois as ações da companhia faziam parte das garantias do empréstimo.

A dívida era estimada em R$ 4,5 bilhões e, portanto, o Itaú aceitou um desconto de mais da metade do valor para dar ao fim ao processo. O governo do Paraná terá dois anos para liquidar a fatura.

Vale destacar que o caso foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF), que formou maioria para homologar o acordo, de acordo com informações da imprensa. Mas o julgamento foi suspenso após pedido de vistas pelo ministro André Mendonça.

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