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Mercado não gostou: Chevron desembolsa US$ 6,3 bilhões na compra da rival PDC Energy, mas ações da empresa caem; entenda

Posto da Chevron

A Chevron é uma das grandes empresas mundiais do ramo energético, especialmente de petróleo.

A petrolífera Chevron vai desembolsar US$ 6,3 bilhões em ações na aquisição da rival PDC Energy. O valor total do negócio — o que inclui a dívida da empresa adquirida — é de US$ 7,6 bilhões.

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Para realizar a operação, a Chevron emitirá 0,4638 ação (no valor de US$ 72) com base no preço de fechamento da última sexta-feira (19), de US$ 155,23, para cada papel da PDC.

Em outros termos, isso equivale a um prêmio de quase 11% em relação ao preço de fechamento de sexta-feira de US$ 65,12.

O CEO da Chevron, Mike Wirth, disse que espera que a aquisição gere US$ 1 bilhão a mais em dinheiro anualmente, e adicione 1 bilhão de barris de reservas comprovadas ao seu portfólio.

O anúncio não foi bem recebido pelos investidores. Enquanto o Nasdaq — bolsa onde a Chevron está listada — operava em alta, os papéis da petrolífera recuavam 0,79% por volta das 14h30 desta segunda-feira (22), avaliados em US$ 154,19.

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No mesmo horário, o barril de petróleo Brent (usado como referência internacional) avançava 1,09%, negociado a US$ 76,39.

Chevron deve aumentar campos de petróleo

"A transação oferece finanças mais fortes e é um ajuste perfeito para o nosso portfólio", disse Wirth, acrescentando que a petrolífera está adquirindo uma empresa que estava sendo negociada com múltiplos relativamente baixos — em comparação com as receitas grandes que vem gerando.

Com a compra, a Chevron pretende construir uma base maior em dois campos de petróleo, particularmente na Bacia de Denver-Julesburg, que abrange Colorado e Wyoming.

Investidores na defensiva

A transação também aumenta a posição da Chevron na sua principal operação onshore nos EUA: a Bacia Permiana do oeste do Texas e Novo México.

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Essa é a mais prolífica área de petróleo americana, mas também é onde a Chevron e muitas outras empresas tiveram problemas de produtividade no ano passado, o que explica a posição mais defensiva dos investidores hoje.

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