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CEO da Americanas (AMER3) dá explicações à Câmara sobre fraude bilionária — mas o que ele disse final?

Americanas

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No dia em que a Americanas (AMER3) admitiu que o rombo bilionário foi derivado de uma fraude, o atual diretor-presidente da varejista foi à Câmara dos Deputados dar explicações sobre a situação da companhia. 

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Leonardo Coelho contou, na CPI da Americanas, que neste dia a empresa decidiu chamar a crise de fraude, em virtude dos documentos apresentados pelos seus administradores judiciais. 

"A fraude da Americanas é uma fraude de resultados", afirmou.

Ao mostrar documentos, submetidos à CPI,  atual diretor-presidente da Americanas, Leonardo Coelho, mostrou que a varejista inflava seus resultados, mas como eles não apareciam no caixa, tinham de ser descontados de alguma forma: daí o uso de contratos fraudados de verbas de publicidade serem abatidos da "conta fornecedores".

Segundo o executivo, o documento mais antigo a que se teve acesso relativo à fraude na Americanas é do ano de 2016 — embora ele tenha admitido que seja que as práticas sejam mais antigas.

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A varejista está revendo os números dos últimos cinco anos e calcula-se que tenha pago R$ 3,6 bilhões em juros de operações de crédito de risco sacado ao longo dos anos em que as fraudes aconteceram, segundo Coelho. 

Dividendos inflados pela fraude

Coelho contou também que os resultados inflados da Americanas geraram pagamento de dividendo aos acionistas, inclusive os de referência Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, além de bônus à diretoria e pagamento de tributos à União.

Ao longo de 10 anos, segundo o executivo, o trio de investidores recebeu cerca de R$ 750 milhões em dividendos. Em contrapartida, os três aportaram R$ 2,3 bilhões na empresa nos últimos anos — fazendo com que o saldo de investimentos seja muito superior ao ganho com dividendos gerados pela fraude.

A relação da Americanas com os bancos

Além dos documentos que mostram trocas de informações entre empresas de auditoria e a diretoria da Americanas, Coelho, apresentou à CPI  interações entre bancos e a diretoria. 

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"Documentos mostram que bancos aceitaram suavizar redação das cartas", disse o executivo.

 Ele afirmou ainda que é preciso lembrar que as auditorias receberam um balanço falso e documentos falsos da Americanas, o que deve ser levado em consideração.

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*Com informações do Estadão Conteúdo

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