O Bradesco (BBDC4) informou nesta terça-feira (18) que sua unidade Bradesco Securities, em Nova York, foi vítima de um incidente de segurança que pode ter resultado na visualização não autorizada de dados de funcionários, administrativos e de clientes.
Segundo o banco, a eventual exposição desses dados não coloca em risco a integridade de acesso a sistemas transacionais dos titulares junto à Bradesco Securities.
O evento não resultou em indisponibilidade de sistemas ou interrupção das operações — que seguem funcionando — e não afetou clientes, operações ou dados corporativos de outras unidades de negócios do Bradesco.
“A Bradesco Securities Inc. prontamente acionou seus protocolos de controle e segurança para apurar as causas do incidente, a sua extensão e mitigar os seus efeitos”, diz o Bradesco em comunicado.
Além disso, a unidade também adotou as medidas necessárias para a solução do incidente, bem como de comunicação aos afetados e às autoridades competentes.
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Vazamento dados na era da inteligência artificial
Se 2022 foi marcado por uma série de casos de vazamento de dados ligados aos bancos — como o do Banco Central com vazamento de dados pessoais vinculados a chaves Pix — em 2023 a história é hora.
A inteligência artificial está colocando o sigilo de seus usuários em risco. No mês passado, por exemplo, mais de cem mil contas de usuários do ChatGPT foram encontradas em sites de venda de informações hackeadas.
Na ocasião, OpenAI — criadora do ChatGPT — culpou os usuários pelo vazamento, alegando a falta de proteção contra malwares.
Além de afetar os usuários, o vazamento pode prejudicar gigantes como a Samsung. A popularidade e efetividade do ChatGPT, leva funcionários de várias companhias a usar a inteligência artificial como um assistente.
No caso da Samsung, a empresa proibiu o uso do ChatGPT nos seus computadores. A sul-coreana estava preocupada com o fato de os funcionários divulgarem dados confidenciais em um sistema de terceiro.