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Banqueiro colombiano apresenta ao Pão de Açúcar uma nova oferta pelo Éxito — veja o que mudou dessa vez

Fachada da sede do Grupo Pão de Açúcar

Fachada da sede do Grupo Pão de Açúcar.

O bilionário Jaime Gilinski continua disposto a ficar com o Éxito. Depois de oferecer US$ 836 milhões (R$ 4 bilhões na cotação da época) pela participação do Pão de Açúcar na rede colombiana e ter sua oferta rejeitada em questão de horas, o banqueiro surgiu nesta terça-feira (18) com uma nova proposta.

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Se, no mês passado, Gilinski queria 96,52% do capital social do Éxito, o objetivo agora é a aquisição de 51% por US$ 586,5 milhões — o que representaria US$ 1,15 bilhão pela totalidade da rede colombiana. 

O Pão de Açúcar informou ainda que a nova oferta não solicitada não foi negociada previamente com a administração. 

Detalhes da nova proposta

A nova oferta é vinculante e é válida até sexta-feira, dia 21 de julho. O Conselho de Administração do Pão de Açúcar deve se reunir para avaliar o tema nos próximos dias. 

O grupo explica que se aceita, a aquisição se daria no contexto de uma oferta pública de ações (OPA) a ser lançada pelo comprador. 

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Além da OPA, a conclusão da transação requer a aprovação de outras agências regulatórias na Colômbia e em outras jurisdições.

“Importante ressaltar que o recebimento da nova oferta não altera ou suspende a transação em curso para segregação dos negócios do GPA e do Éxito”, diz o Pão de Açúcar em comunicado. 

Casino, Pão de Açúcar e a cisão do Éxito

Controlado pela Casino, o Pão de Açúcar detém 96,52% do capital social do Éxito e, desde o início do ano, vem trabalhando na cisão dos negócios.

A rede de varejo francesa divulgou no mês passado um plano estratégico no qual projeta a venda do Éxito e do Pão de Açúcar até o fim de 2024 em uma tentativa de contornar as dificuldades financeiras.

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Para driblar essas dificuldades, a Casino vem procurando parceiros. Na segunda-feira (17), a rede francesa confirmou ter recebido uma nova oferta de injeção de capital do consórcio composto por EP Global Commerce, Fimalac e Attestor, sob liderança do bilionário checo Daniel Kretinsky.

A 3F Holding, que havia protocolado uma proposta rival, abandonou a disputa. Assim, o conselho de administração do varejista francês decidiu seguir em negociações com o grupo encabeçado por Kretinsky. 

A empresa também mantém negociações por uma reestruturação da dívida com credores e quer fechar um acordo até o final deste mês.

Pela oferta revisada, o consórcio injetaria 1,2 bilhões de euros na Casino, em troca de 53% de participação. Segundo o jornal Financial Times, a iniciativa prevê ainda a conversão de 4,9 bilhões de euros em dívida para ações.

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