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Acionistas do Pão de Açúcar (PCAR3) aprovam ajuste no valor de redução de capital após cisão da Éxito e grupo contratará hedge para proteger transação; entenda

Grupo Pão de Açúcar GPA PCAR3

Fachada de loja do Pão de Açúcar

O Pão de Açúcar (PCAR3) está dando mais passos para concluir o processo de cisão da rede colombiana Éxito.

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As duas redes começaram a operar separadamente a partir de agosto, em uma operação desenhada para destravar recursos para o Pão de Açúcar.

Agora, os acionistas do grupo aprovaram, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada nesta segunda-feira (30), a alteração para baixo no valor da redução do capital social da companhia, referente ao valor contábil da participação do Éxito.

Com o ajuste, o capital social da companhia passou de R$ 8,5 bilhões para R$ 1,8 bilhão, já que o valor contábil da fatia do Éxito distribuída aos acionistas era de R$ 6,6 bilhões, com base no balanço patrimonial do grupo de 31 de julho deste ano.         

Além da aprovação dos acionistas, os membros do conselho de administração autorizaram o Pão de Açúcar a iniciar tratativas com bancos para contratar uma operação de hedge.

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O objetivo é proteger a venda da totalidade da participação restante da companhia no Éxito da exposição cambial.

A fatia restante do Pão de Açúcar na rede colombiana corresponde a 13,31% do capital social do Éxito.

O grupo também vai divulgar o balanço do terceiro trimestre ainda esta noite.

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Reestruturação financeira do Pão de Açúcar

Vale relembrar que o Grupo Pão de Açúcar passa por uma reestruturação que inclui a venda de ativos não essenciais e a redução de despesas. O processo englobou também a cisão bilionária com o Éxito.

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A companhia e o Casino, controlador do Pão de Açúcar, aceitaram vender o Éxito ao Grupo Calleja, de El Salvador, em uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) que deve ser concluída até o fim do ano.

A combalida rede francesa de supermercados e a varejista brasileira aceitaram a proposta de US$ 0,9053 por ação. 

A esta cotação, o Éxito foi avaliado em US$ 1,175 bilhão — apenas 2% a mais do que na última oferta do bilionário colombiano Jaime Gilinski, que foi recusada.

Depois da cisão do Éxito, o Casino ficou com 34,05% da rede colombiana. Já o Pão de Açúcar reteve 13,31% do capital da empresa.

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O Éxito opera mais de 2 mil lojas na Colômbia, além de 96 no Uruguai e 33 na Argentina, segundo números consolidados ao fim de 2022.

Pelo acordo fechado com o Calleja, o Casino vai embolsar US$ 400 milhões e o Pão de Açúcar vai ficar com US$ 156 milhões. Os valores serão pagos em dinheiro.

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