São Paulo deve ficar mais três dias no escuro, segundo prefeito — 1,6 milhão ainda estão sem luz
Prioridade, segundo a Enel, é restabelecer o fornecimento de energia na escolas, que no domingo (5) receberão estudantes para a prova do Enem
Os 1,6 milhão de clientes da Enel que ainda estão sem luz devem se preparar para continuar no escuro até terça-feira (7), prazo dado pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), para que a concessionária de energia restaure completamente os serviços na capital paulista e na região metropolitana.
De acordo com a Enel, na cidade de São Paulo, dos 2,1 milhões de clientes que ficaram sem energia por conta do temporal de sexta-feira (3), 500 mil já voltaram a ter luz.
O diretor de operação da companhia italiana, Vincenzo Ruotolo, afirmou que a prioridade é estabelecer a energia em hospitais e nas escolas que devem receber os estudantes que vão fazer a prova do Enem no domingo (5).
Vale lembrar que além da falta de luz, vários bairros em São Paulo e algumas cidades do interior também sofrem sem água — resultado direto da falta de energia.
O governo paulista, comandado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), diz que está pressionando as concessionárias a agilizarem o trabalho de retomada dos serviços, especialmente em locais onde estão hospitais e serviços públicos de urgência e emergência.
Nas redes sociais, Tarcísio de Freitas lamentou as mortes pelo temporal de sexta-feira (3).
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Habemus luz
Até o momento, a única região onde a energia foi totalmente estabelecida no estado de São Paulo foi a da Distribuidora EDP, que atua em 28 municípios do Alto do Tietê, Vale do Paraíba e Litoral Norte.
A segunda área com mais pessoas no escuro é da CPFL, onde ao menos 400 mil pessoas estão no escuro.
A empresa atende 27 municípios do interior e litoral do estado, como Campinas, Bauru, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, por exemplo.
A DINHEIRISTA - Fui parar no Serasa por ser fiador de um inadimplente. E agora?
Enquanto isso nas redes sociais…
A Enel continua entre os assuntos mais comentados do X (antigo Twitter), com os usuários reclamando da falta de luz — que chegou a 24h na capital paulista — e da privatização dos serviços públicos.
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