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A guerra dos juros: Banco Central desafia Lula e diz que Selic deve seguir nas alturas; como isso afeta os investimentos?

Roberto Campos Neto e Lula

A decisão de juros do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), na última semana, surpreendeu até os mais céticos e acirrou a disputa política com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tudo bem, é verdade que o mercado não esperava um corte da Selic, mas a expectativa era de que, pelo menos, um alívio futuro fosse sinalizado.

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Mas o que aconteceu foi exatamente o contrário: não só o Copom não deu indícios de uma queda de juros em breve como ainda sinalizou que poderia voltar a aumentar a Selic se julgasse necessário.

O resultado foi uma disparada nos juros futuros e uma queda de quase 3% no Ibovespa na última quinta-feira (23), levando o índice a perder os 100 mil pontos.

Lula voltou a criticar o patamar da Selic

No campo da opinião pública, houve muita crítica por parte de empresários e outros agentes de mercado, muito embora não falte quem entenda a posição do BC. Só não se esperava um discurso tão duro.

No governo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, manifestou preocupação com a decisão do Copom, e Lula disparou mais uma vez contra o presidente do BC, Roberto Campos Neto, indicando que o cabo de guerra entre a autarquia e o governo federal continua.

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Quais podem ser os reflexos dessa briga pública na bolsa e na renda fixa? E o que esperar do Copom e da Selic daqui para frente? Esses foram os temas discutidos na mais recente edição do podcast Touros e Ursos, na qual eu e o Vinícius Pinheiro também escolhemos os destaques da semana. Você pode ouvir o programa na íntegra neste link.

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