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O número que azedou as bolsas em NY e fez o mercado apostar novamente na alta dos juros nos EUA

Montagem de Jerome Powell em cima de um foguete rumo ao planeta chamado juros

Montagem de Jerome Powell em foguete rumo ao planeta juros

Uma nova alta dos juros nos Estados Unidos é inevitável? Essa passou a ser a aposta majoritária dos investidores após a divulgação de dados do mercado de trabalho da maior economia do mundo nesta quinta-feira.

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O número também contribuiu para mais uma sessão negativa nas bolsas norte-americana. Confira como foi o fechamento dos principais índices de ações em Nova York:

A mudança nas expectativas do mercado aconteceu após o Departamento do Trabalho dos EUA informar uma inesperada queda nos pedidos de auxílio-desemprego no país na semana passada.

Os novos pedidos recuaram em 13 mil na semana encerrada em 3 de setembro. O resultado contrariou a previsão, que era de um aumento de 232 mil pedidos. Ao mesmo tempo, os custos da mão de obra foram revisados para cima.

O dado coloca mais pressão sobre Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Após deixar a inflação dar um salto no ano passado, o dirigente endureceu o discurso e promoveu um amplo aperto monetário para conter a escalada dos preços.

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A dúvida agora é se o ajuste nas taxas de juros nos Estados Unidos chegou ou não ao fim.

Juros e Apple pesam, mas petróleo alivia bolsas

Após a divulgação dos dados do mercado de trabalho, as apostas de pelo menos mais um aumento de juros pelo Fed voltou a superar as de manutenção das taxas, de acordo com a CME.

Mas apesar da piora na percepção do mercado, a expectativa para a reunião do Fed que acontece neste mês ainda é de manutenção dos juros. Isso significa que um eventual aumento só ocorreria no encontro de novembro do BC norte-americano.

Como se não bastasse a economia norte-americana mais aquecida do que o esperado, as bolsas norte-americanas sentem o peso da queda das ações da Apple nesta quinta-feira.

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A big tech opera em queda de mais de 3% após a notícia de que a China pode ampliar a proibição do uso do iPhone por funcionários no país.

Por outro lado, a queda das cotações do petróleo após uma sequência de altas traz algum alívio para as bolsas hoje.

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ADRs brasileiros caem em NY

Enquanto aqui a B3 está fechada em razão do feriado da Independência, lá fora o EWZ — fundo de ações brasileiras negociado em Nova York — operava em queda de 1,95% no fim desta tarde

Os principais recibos de ações (ADRs, na sigla em inglês) brasileiros, incluindo os de Petrobras e Vale, apresentavam quedas expressivas.

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Ou seja, a expectativa para a reabertura da B3 amanhã é negativa caso o humor do mercado siga a mesma toada.

*Com informações do Estadão Conteúdo e agências internacionais

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