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Minha Casa, Minha Vida: Conselho do FGTS corta juros, aumenta subsídios e libera imóveis mais caros; quais construtoras podem ser beneficiadas?

Condomínio de edifícios populares | Minha Casa Minha Vida

Depois de meses de expectativa no setor da construção civil, o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) decidiu, nesta terça-feira (20), aumentar o subsídio para unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e reduzir a taxa de juros para famílias de baixa renda nas faixas 1 e 2 do programa.

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O conselho decidiu ainda pela correção no valor dos imóveis que podem ser financiados pelo MCMV. Assim, o subsídio para famílias de baixa renda com renda mensal de até R$ 2.640 (faixa 1) e até R$ 4,4 mil (faixa 2), passou de R$ 47 mil para até R$ 55 mil.

O subsídio é uma espécie de desconto e é aplicado conforme a renda da família e a localização do imóvel. Com a alteração, o teto dos imóveis para as faixas 1 e 2 do programa será de:

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A notícia ajuda a impulsionar as cotações das construtoras e incorporadoras da B3 voltadas para o segmento de baixa renda, que também são favorecidas pela queda dos juros futuros hoje.

Por volta das 14h45, as ações da Tenda (TEND3) lideravam os ganhos do índice imobiliário da bolsa com alta de 4,3%. Trisul (TRIS3), EZTec (EZTC3), Lavvi (LAVV3) também operavam com ganhos de 3,4%, 1,5% e 0,9%, respectivamente.

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Mais cedo, um relatório do JP Morgan apontou que a Cury (CURY3) é outro nome do setor que deve ser beneficiado pela retomada do Minha Casa, Minha Vida e pelas mudanças anunciadas hoje. O banco iniciou a cobertura dos papéis CURY3 com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 18.

Valor do imóvel do Minha Casa, Minha vida sobe

Na mesma reunião, o conselho ampliou o valor máximo do imóvel que pode ser comprado pelas famílias com renda que varia entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil (faixa 3): passou de R$ 264 mil para até R$ 350 mil em todos os estados.

A estimativa é que a medida traga um incremento de 57 mil novas contratações na faixa 3, das quais 40 mil em 2023. Além disso, o conselho estima um crescimento de 12% nas contratações, com cerca 330 mil unidades para as famílias com renda de até R$ 3,3 mil. Em 2023, o orçamento do FGTS para subsídios é de R$ 9,5 bilhões.

O conselho também fez a revisão dos juros cobrados de famílias com renda mensal de até R$ 2 mil. Os juros passaram de 4,25% ao ano para 4% nas regiões Norte e Nordeste. Para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a taxa caiu de 4,5% para 4,25% ao ano.

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*Com informações da Agência Brasil

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