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Investidores mantêm otimismo com a bolsa, mas veem Ibovespa no máximo em 130 mil pontos no fim do ano, segundo pesquisa XP

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O bom humor dos investidores com a bolsa foi renovado em setembro, segundo uma pesquisa da XP com assessores de investimentos.

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Realizado com base em 122 respostas únicas, o levantamento revelou que somente 2% dos clientes planejam reduzir a exposição a ações na bolsa e a outros produtos de renda variável.

Em contrapartida, o número de investidores que pretendem aumentar a exposição à renda variável caiu 12 pontos porcentuais, para 52%.

No entanto, quando somados estes aos que têm planos de manter os investimentos na bolsa, a XP conclui que 98% dos clientes de seus assessores de investimento têm a intenção de ampliar ou pelo menos não mexer em suas posições.

O otimismo é uma onda que vem desde agosto e melhora as perspectivas em relação à bolsa: 53% dos entrevistados esperam que o índice termine o ano entre 120 e 130 mil pontos, com a média estimada em 122 mil.

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Vale notar que o Ibovespa tem encontrado dificuldade, nas últimas semanas, para recuperar o nível de 120 mil pontos.

Ao mesmo tempo, a alocação em renda variável aumentou em setembro, segundo a pesquisa.

A parcela dos clientes que possuem mais de um quarto da carteira em renda variável cresceu para 27% em setembro, um acréscimo de 2 pontos percentuais em relação a agosto.

Já os Fundos Imobiliários mantiveram a posição de ativos com maior interesse por parte dos investidores. De acordo com a pesquisa da XP, 72% dos clientes desejam investir na aplicação. 

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Mas o que fez sucesso mesmo foram os chamados portos seguros. Os Fundos de Renda Fixa brilharam em setembro. A intenção dos clientes de investir na modalidade aumentou 15 pontos percentuais, com 60% dos assessores indicando uma maior preferência na classe. 

Tempestades à vista para a bolsa?

A maior preocupação para a bolsa segue sendo o risco doméstico.

A aprovação de uma nova política fiscal não acalmou o mercado. Isso porque o governo continua apontando para o aumento da arrecadação como forma prioritária de equilibrar os gastos e alcançar a meta de déficit zero em 2024. 

O aumento das receitas não parece ser suficiente para garantir o feito. Diante disso, a discussão sobre a necessidade de um corte de gastos continua a ser o ponto central para um bom desempenho do Ibovespa.

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Além do cenário doméstico, os clientes da XP também manifestaram preocupação com a desaceleração da economia da China e com os riscos de uma recessão nos Estados Unidos.

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