Um novo ano já está no horizonte, faltando apenas nove dias para 2023 ficar para trás. Enquanto os investidores aproveitam o rali da bolsa, que vem alavancando o Ibovespa a mais de 132 mil pontos, a B3 já se prepara para 2024.
O calendário da bolsa brasileira já foi divulgado e os investidores terão menos dias de descanso no próximo ano. A B3 terá quatro feriados a menos do que em 2023.
Isso porque os feriados de Tiradentes, Nossa Senhora Aparecida, Independência e Finados caírão em fins de semana em 2024.
Os investidores paulistas também não vão poder ficar de molho. Mantendo uma tradição recente, a bolsa brasileira vai abrir durante os feriados municipais e estaduais de São Paulo pelo terceiro ano consecutivo.
A decisão coloca os dias 25 de janeiro e 9 de julho – aniversário da cidade e Dia da Revolução Constitucionalista, respectivamente – na mira da B3, com funcionamento das negociações e compensações.
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Novo feriado para a B3?
O país ganhou mais um feriado. Em novembro, a Câmara aprovou o Dia da Consciência Negra como recesso nacional. Até então, faltava apenas a assinatura do o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas nesta quinta-feira (22), a lei foi sancionada.
A B3 está de olho na mudança e ainda analisa se manterá o funcionamento na data ou não.
Vale lembrar que a bolsa brasileira costuma permanecer fechada em feriados nacionais.
Em 2024, o dia 20 de novembro cairá em uma quarta-feira.
Calendário da bolsa em 2024
Com o ano bissexto empurrando os feriados nacionais para os fins de semana e com o funcionamento da bolsa em recessos estaduais e municipais de São Paulo, os investidores terão cinco meses e meio sem folgas.
A B3 vai funcionar de junho até 15 de novembro sem interrupções, apenas com as tradicionais pausas nos finais de semana. Confira o calendário de feriados confirmados da bolsa brasileira em 2024:
- Ano novo: 1º de janeiro (segunda-feira)
- Carnaval: 12 e 13 de fevereiro (segunda e terça-feira)
- Paixão de Cristo: 29 de março (sexta-feira)
- Dia do Trabalhador: 1º de maio (quarta-feira)
- Corpus Christi: 30 de maio (quinta-feira)
- Proclamação da República: 15 de novembro (sexta-feira)
- Natal: 24 e 25 de dezembro (terça e quarta-feira)
- Ano novo: 31 de dezembro (terça-feira)
Vale lembrar que, durante todos os feriados listados, não haverá negociação nos mercados de renda variável, renda fixa privada, ETF de renda fixa e de derivativos listados, bem como no mercado de empréstimo de ativos.
Além disso, não haverá contratação, compensação e liquidação de operações e movimentação de garantias na Câmara B3. A bolsa brasileira também não terá registro de operações de títulos do agronegócio durante os recessos.
Segundo o calendário, não haverá movimentações na Central Depositária de Renda Variável da B3, assim como não ocorre a negociação e registro no mercado de câmbio pronto na Câmara de Câmbio B3.
A B3 vai pro bloquinho? Como vai funcionar a bolsa no Carnaval
No Brasil, como diz o povo, o ano só começa no Carnaval. Até lá, o país emenda ano novo com as festas de rua. Para ajudar os investidores a se recuperarem da ressaca, a bolsa brasileira funcionará apenas meio período na quarta-feira de cinzas, em 14 de fevereiro.
A sessão terá início às 13h e terminará às 17h55, com pré-abertura a partir das 12h45. Para os derivativos financeiros e de commodities, a B3 abrirá às 13h, com pré-abertura das 12h55 às 13h.
Já o mercado de balcão organizado funcionará das 13h às 17h55, com call de fechamento para todos os ativos das 17h55 às 18h.
O funcionamento da bolsa no Natal e Ano Novo em 2024
Já adiantando para o investidor o que ele pode esperar para o Natal e Ano Novo de 2024, a B3 anunciou que, nos dias 24, 25 e 31 de dezembro de 2024 não haverá pregão.
No entanto, nas vésperas do Natal e Ano Novo, nos dias 24 e 31, “haverá registro de operações de balcão sem contraparte central e alocação destas na pós-negociação na Câmara B3”, segundo circular divulgada pela administração da bolsa.
Em todos os outros dias úteis de 2024, haverá negociação e compensação normal de ações, fundos imobiliários, ETFs, BDRs, derivativos, renda fixa privada e ETFs de renda fixa.