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No Mercado Bitcoin (MB), a renda fixa digital é a avenida para continuar crescendo — e já há assessorias e escritórios oferecendo o produto

Mercado bitcoin (MB) anuncia parceira com escritórioas para oferecer renda fixa digital tokens token cripto

Logo do Mercado Bitcoin sob fundo laranja.

O segmento da tokenização vem ganhando o mercado tradicional pouco a pouco. E um dos pioneiros desse setor, o Mercado Bitcoin (MB), está em busca de ampliar sua hegemonia no país por meio da renda fixa digital. 

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Com exclusividade ao Seu Dinheiro, Henrique Pocai, diretor comercial do MB, contou sobre a parceria com a Renova Invest, assessoria de investimentos vinculada ao BTG Pactual. 

Ao todo, são 23 escritórios ligados ao MB para impulsionar o mercado de renda fixa digital no Brasil como uma alternativa aos investimentos “clássicos”. A expectativa, conta Pocai, é atingir 60 parceiros até o fim do ano. 

Mas o que seria a renda fixa digital? Essa nova classe de investimentos utiliza a tecnologia que criou as criptomoedas — a blockchain — para transformar ativos reais em digitais. Esse processo é genericamente conhecido como “tokenização”.

Com ele, é possível fracionar produtos de investimento antes inacessíveis ao investidor de varejo, como cotas de consórcio e antecipação de créditos. Assim, um ativo que antes custaria R$ 50 mil pode ser dividido em vários pedaços — tokens — de R$ 100, por exemplo.

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Entre as facilidades do investimento em tokens de renda fixa, destacam-se segurança, liquidez, previsibilidade, taxa zero, isenção no Imposto de Renda e redução de intermediários, explica o diretor do MB.

Interesse por renda fixa cresce 

Recentemente, o Mercado Bitcoin mudou sua identidade para MB justamente para não ficar totalmente vinculado ao mercado de criptomoedas, diz Pocai.

E isso se reflete nos produtos mais populares da corretora: 95% das vendas das assessorias vêm da renda fixa digital — apenas 5% ficam com as criptomoedas. 

"Estimamos que 80% do mercado de tokens de varejo do Brasil seja operado pelo MB, e a parceria com a Renova vem para fortalecer ainda mais esse segmento”, diz o executivo. “Estamos planejando expandir o número de escritórios e permitir que ainda mais investidores tenham acesso à renda fixa digital e a outros criptoativos".

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Quando perguntado se o MB se tornaria apenas uma tokenizadora — tendo em vista que o mercado de criptomoedas como um todo tem tido dificuldades de alçar voos mais altos —, ele ri e explica que não. 

“Fazendo um paralelo com o mercado financeiro tradicional, é igual a qualquer corretora: você tem produtos de renda fixa e de renda variável. [A gente] não ‘transforma’ todos os seus investimentos na corretora em bitcoin ou criptomoeda, como muita gente pensa”, explica.

Interesse na renda fixa digital cresce

Uma pesquisa divulgada recentemente pelo MB — chamada “Revolução do sistema financeiro e tendências da criptoeconomia”, realizada pela Mosaiclab — mostrou que 92% dos investidores que ainda não têm ativos virtuais têm interesse em conhecer mais sobre criptoativos.

Além disso, 65% dos entrevistados consideram comprar criptomoedas, enquanto 34% cogitam investir em fundos de cripto — e 29% das pessoas veem os tokens de renda fixa digital como uma possibilidade de investimento.

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“Se o assessor de investimentos não olhar para esse mundo de ativos digitais, ele vai ficar para trás”, explica Pocai. 

Há risco ao investidor?

É sempre bom lembrar que, por mais que essa modalidade salte aos olhos e tenha o nome de renda fixa digital — ou seja, pode passar a segurança de um investimento no Tesouro Direto —, ainda se trata de um ativo virtual. 

Em outras palavras, o investidor ainda corre os riscos sistêmicos de investimentos em crédito, consórcio etc. Por isso, a principal dica é manter uma carteira equilibrada entre investimentos de alto e baixo risco, visando maior rentabilidade.

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