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Por que o gestor do lendário fundo Verde vê espaço para a bolsa subir ainda mais

Luis Stuhlberger, sócio e gestor da Verde Asset

Luis Stuhlberger, sócio e gestor da Verde Asset

A bolsa tem espaço para subir ainda mais depois do rali de maio e que se estende pelos primeiros pregões deste mês? A resposta é sim, e quem defende essa visão é ninguém menos que um dos principais gestores brasileiros. Estou falando de Luis Stuhlberger, do lendário fundo Verde.

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A alta de quase 4% do Ibovespa em maio contribuiu com o retorno do fundo de Stuhlberger. Mesmo depois da valorização recente, o Verde decidiu manter a posição em torno de 20% da carteira na bolsa brasileira.

"Acreditamos que as ações têm espaço para continuar performando bem", escreveu a gestora, na tradicional carta mensal aos investidores.

O Verde atribui a retomada da bolsa ao avanço do arcabouço fiscal na Câmara, além do crescimento do PIB acima do esperado no primeiro trimestre e da surpresa positiva com os índices de inflação.

Na visão da equipe de Stuhlberger, o mercado acionário é justamente o mais atrasado na redução do prêmio de risco.

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“Os contornos estão bem estabelecidos para o início do ciclo de corte de juros (provavelmente) em agosto”, acrescentou a gestora, que possui um total de R$ 28 bilhões em ativos.

Verde vê cenário "cachinhos dourados" no exterior

O mercado externo de modo geral também teve uma performance positiva no mês passado. Mas nesse caso o Verde coloca alguns pontos de interrogação sobre o movimento.

Para a gestora de Stuhlberger, os investidores esperam que a economia global consiga manter o bom ritmo de crescimento, com inflação em queda e ainda estimulada pelo boom da inteligência artificial.

Esse tipo de cenário ganhou até um apelido: Goldilocks — ou seja, uma referência no conto infantil “Cachinhos Dourados e os Três Ursos”.

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Mas essa perspectiva para o mercado externo parece "perfeita demais" diante do forte aperto das taxas de juros pelos Bancos Centrais nos últimos anos, de acordo com o Verde.

Em maio, o fundo pilotado por Stuhlberger apresentou uma rentabilidade de 0,89%, abaixo dos 1,12% do CDI. No acumulado do ano, o fundo rende 3,23%, também atrás dos 5,37% do indicado de referência.

Mas quando se olha todo o histórico, o Verde segue com um desempenho impressionante de pouco mais de 22.000%, contra 2.772% do CDI.

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