RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais estenderam o tom negativo da sessão anterior com dados mais fracos de atividade econômica na Europa e nos EUA.
O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da Zona do Euro caiu de 49,9 em junho para 48,6 em julho, segundo pesquisa final divulgada pela S&P Global. O Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) elevou os juros em 25 pontos-base, a 5,25% ao ano, no país britânico.
Já nos EUA, o PMI de serviços caiu a 52,7 em julho, segundo o índice ISM. O dado veio abaixo das expectativas de recuo a 53. Além disso, os investidores seguiram digerindo o rebaixamento da nota de crédito pela Fitch e esperam do relatório de empregos, o payroll, de julho.
Por aqui, o mercado repercutiu o corte de juros do Banco Central. O Copom decidiu por uma redução de 50 pontos-base na Selic, enquanto parte das apostas dava conta de uma queda de 25 pontos-base.
Contudo, o otimismo não foi suficiente para sustentar o tom positivo. O Ibovespa fechou em queda de 0,23%, aos 120.585 pontos, pressionado pelo exterior e o setor bancário local.
Após o fechamento, os investidores seguem monitorando os balanços trimestrais. Bradesco (BBDC3) e Petrobras (PETR4) devem divulgar os números do segundo trimestre ainda hoje.
O dólar à vista encerrou a R$ 4,8987, com avanço de 1,94%.
Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (03):