RESUMO DO DIA: Os investidores reagiram aos dados mais fracos dos índices de atividade econômica (PMIs, na sigla em inglês) na Europa e na China, que drenaram o apetite ao risco nas bolsas internacionais.
O PMI industrial da Zona do Euro caiu de 43,4 em junho para 42,7 em julho, o menor patamar em 38 meses. Já na China, o setor recuou para 49,2 no mesmo período.
Por aqui, o Legislativo retomou as atividades após o recesso parlamentar, e a expectativa é a conclusão da tramitação do arcabouço fiscal. Reforma tributária e Lei das Diretrizes Orçamentárias devem ser as próximas pautas a serem apreciadas pelos deputados federais e senadores.
Além disso, a Petrobras (PETR4) foi um dos focos de atenção, com a percepção do mercado de defasagem dos preços dos combustíveis e possível reajuste em breve — embora o presidente da estatal, Jean Paul Prates tenha afirmado que não há previsão de novos aumentos.
Por fim, os investidores acompanharam o primeiro dia de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O colegiado deve decidir pelo início do ciclo de cortes na taxa básica de juros, a Selic, amanhã (2). O mercado espera uma redução de 25 pontos-base, mas apostas de diminuição de 50 pontos-base ganharam fôlego nos últimos dias.
Com a cautela externa, o Ibovespa fechou o pregão em queda de 0,57%, aos 121.248 pontos.
O dólar à vista terminou o dia a R$ 4,7895, com alta de 1,27%.
Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (1º):