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Fundo imobiliário que investe em outros FIIs salta mais de 8% e lidera ganhos do IFIX no mês; confira as maiores altas de julho

Imagem mostrando casas de brinquedo enfileiradas, com uma seta vermelha que sobe e desce sobre os telhados. É um símbolo do desempenho dos fundos imobiliários (FIIs) | Dividendos RECR11 fundo imobiliário Maxi Renda MXRF11 KINP11 CPTS11 HCTR11

Fundos imobiliarios (FIIs)

O IFIX caminha para encerrar mais um mês no azul e fortalecer ainda mais os ganhos registrados neste ano. Por volta das 15h10 desta sexta-feira (31) o índice que reúne os principais fundos imobiliários da B3 acumulava alta de 1,2% em julho e um forte avanço de 11,4% em 2023.

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Boa parte dessa performance é sustentada pela recuperação dos FIIs do tijolo. A classe recebe esse nome por investir em ativos reais como galpões, escritórios e shoppings e foi a mais penalizada pelo ciclo de alta dos juros, mas agora é beneficiada pela perspectiva de corte na taxa Selic.

Apoiados nesse desempenho, o grande destaque entre as altas de julho são os Fundos de Fundos com tijolo no portfólio. Os FOFs — que investem em cotas de outros FIIs e chegaram a acumular um “duplo desconto” durante a pandemia — avançam junto com a categoria.

Um representante da classe, o Bradesco Carteira Imobiliária Ativa (BCIA11), anotou a maior alta do mês entre os FIIs que compõem o IFIX.

Além dele, outros dois FOFs — o VBI Renda + (BLMR11) e o Mogno Fundo de Fundos (MGFF11) — também aparecem nas primeiras posições do ranking. Veja abaixo quais fundos imobiliários mais subiram em julho:

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AtivoNomeÚltima% Mês*
BCIA11Bradesco Carteira Imobiliária Ativa106,078,67
MGFF11Mogno Fundo de Fundos (MGFF11)68,88,33
RCRB11Rio Bravo Renda Corporativa154,898,28
BLMR11VBI Renda +7,477,95
JSAF11JS Ativos Financeiros97,687,28
Variação acumulada até às 15h10 de 31/07/2023

Fundo imobiliário BCIA11 é um dos escolhidos da EQI para lucrar com o ciclo de queda dos juros

A ponta positiva do IFIX não é o único ranking no qual o BCIA11 aparece neste mês: o fundo imobiliário também foi um dos três escolhidos pela EQI Investimentos como boas opções de investimento em meio à queda da Selic.

Para a corretora, o FOF executa uma estratégia de alocação “em linha com nossas

expectativas para o mercado: nenhuma exposição a fundos de papel de risco elevado e participações em FIIs de tijolo de ótima qualidade”.

Os analistas afirmam que os principais segmentos do portfólio do fundo — shopping, lajes corporativas e galpões — são representados pelos “melhores FIIs de cada setor”.

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A EQI destaca ainda a evolução da distribuição de dividendos do BCIA11 que, em sua visão, é “notória”. Os proventos saíram do patamar de R$ 0,64 por cota, em outubro de 2021, para R$ 0,80 no mês passado.

“A expectativa é que esta evolução continue, tanto via ganhos recorrentes (novas locações, reajustes nos contratos vigentes, elevação da taxa de ocupação e bom carrego de fundos de recebíveis) quanto via ganho de capital em momentos mais favoráveis para o mercado”, cita a corretora.

Além do FOF, os analistas da EQI recomendaram também a compra de um fundo de papel, o RBR Crédito Estruturado (RBRY11), e um de tijolo, o Bresco Logística (BRCO11), ativos que consideram “muito interessantes” para surfar o aquecimento atual do mercado.

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