O BR Partners (BRBI11) precisou nadar contra a maré para levar adiante a oferta de ações em meio à piora da bolsa nos últimos dias. No final, a operação de venda da participação das famílias de empresários que eram acionistas do banco de investimentos movimentou R$ 214,5 milhões.
O preço por unit (certificado de ações) saiu a R$ 12,75, o que representa um desconto de 7,61% em relação ao fechamento no pregão de ontem (R$ 13,80). O valor também é quase 20% menor ao da cotação anterior ao lançamento da oferta (R$ 15,90).
Além disso, os lotes extras previstos para cobrir um eventual excesso de demanda acabaram não saindo. Desta forma, houve apenas a venda de 16.821.941 units BRBI11 do lote principal.
Vale lembrar que holding controladora do BR Partners, liderada por Ricardo Lacerda, se comprometeu a comprar as ações remanescentes do grupo de empresários que não faziam parte da oferta.
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BR Partners ganha liquidez na B3
Entre as famílias que colocaram capital na época da criação do BR Partners estão sobrenomes como Feffer, Vasone, Zogbi, Verdi, Oliveira, Pinheiro, Seripieri, Alves de Queiroz, Limirio, além da empresa Negotio Magni.
Os bancos BTG Pactual, Itaú BBA, Citi e XP Investimentos são os coordenadores da oferta de ações. Com a chegada de mais papéis ao mercado, as units do BR Partners devem ganhar mais liquidez na B3.
No ano até o fechamento de ontem, os papéis do banco acumularam valorização de 15% na B3. Mas a expectativa é que as units se ajustem ao preço da oferta no pregão desta quarta-feira.