RESUMO DO DIA: Em um dia de agenda recheada de indicadores econômicos no Brasil e no exterior, o Ibovespa alcançou os 127 mil pontos logo nos primeiros instantes do pregão. Só que a alegria durou pouco e o principal índice da bolsa brasileira não sustentou o tom positivo, encerrando o penúltimo dia de novembro em campo negativo.
Por aqui, o IGP-M foi o destaque do dia. O indicador conhecido como "inflação no aluguel" acelerou a 0,59% em novembro, ante 0,50% em outubro. No ano até novembro, o índice acumula declínio de 3,89%.
As movimentações em Brasília, por sua vez, não ficaram em segundo plano. O Senado Federal aprovou, de forma simbólica, o projeto de lei que prevê a taxação de fundos exclusivos e offshores. O texto vai para sanção presidencial.
Hoje, o presidente Lula fez novas declarações em defesa do seu veto à prorrogação da desoneração da folha de pagamentos, o que voltou a injetar cautela no mercado acionário brasileiro.
Lá fora, as bolsas europeias encerraram o dia majoritariamente em alta, após a inflação da Alemanha desacelerar em novembro, em leitura preliminar.
Nos EUA, os investidores reagiram a uma série de dados econômicos. O Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 5,2% no terceiro trimestre na base anual. Já o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), indicador preferido do Fed para inflação, avançou 2,8% entre julho e setembro, também na comparação anual.
Por fim, o Livro Bege reforçou a perspectiva de que os juros nos Estados Unidos já atingiram o pico e que o Federal Reserve (Fed) deve mantê-los na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano na próxima reunião, prevista para 13 de dezembro. O mercado já precifica um corte de 25 ponto-percentual na taxa de juros em março.
O Ibovespa terminou o pregão com baixa de 0,29%, aos 126.165 pontos.
O dólar fechou a R$ 4,8876, com avanço de 0,32%, no mercado à vista.
Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (29):