RESUMO DO DIA: No dia seguinte das decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil, o apetite ao risco continuou impulsionando o avanço dos índices internacionais — e do Ibovespa.
Nos primeiros minutos do pregão, o principal índice da bolsa brasileira bateu o recorde intradiário ao alcançar os 131.259 pontos, mas aliviou os ganhos ao longo do dia.
Por aqui, além de digerir a decisão do Banco Central que trouxe a Selic a 11,75% ao ano, os investidores acompanharam mais um dia agitado em Brasília, com sessão do Congresso Nacional para a derrubada de vetos. Entre eles, a prorrogação da desoneração da folha de pagamento, marco temporal para a demarcação de terra indígenas e dispositivos do arcabouço fiscal e do Carf.
A Comissão Mista também aprovou o parecer da medida provisória que trata da subvenção do ICMS, com a inclusão de mudanças nos juros sobre capital próprio (JCP).
Lá fora, além da perspectiva de afrouxamento monetário nos Estados Unidos após sinais do Federal Reserve (Fed) na véspera, o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) decidiram pela manutenção dos juros.
Mas, ao contrário do Fed, descartaram a possibilidade de alívio na política mais restritiva adiante, a exemplo da presidente do BCE, Christine Lagarde, que afirmou que um possível corte de juros não foi tema da reunião de hoje.
O Ibovespa fechou o pregão com alta de 1,06%, aos 130.842 pontos, na máxima histórica.
O dólar à vista terminou o dia a R$ 4,9151, com recuo de 0,12%.
Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (14):