RESUMO DO DIA: O Ibovespa operou instável nesta terça-feira (5), com a agenda recheada de dados no exterior e volatilidade no mercado de commodities.
Por aqui, os investidores reagiram ao avanço do PIB no terceiro trimestre, surpreendendo as expectativas. Mas as atenções foram novamente divididas com Brasília e novas declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
RCN reafirmou que o ritmo de cortes de 0,50 ponto percentual da taxa Selic "é adequado" e deve seguir, por pelo menos, nas próximos duas reuniões. Segundo ele, "tudo pode ser reavaliado a cada decisão."
Em Brasília, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado marcou a sabatina de indicados para o Cade e à CVM para a próxima semana.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a prioridade da casa é concluir a votação do projeto de lei que regulariza as apostas esportivas (bets). Já na Câmara, os esforços do governo são para a apreciação da proposta das debêntures. A Reforma Tributária e o veto à desoneração da folha de pagamento seguem no radar.
Nos Estados Unidos, os investidores reagiram aos índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês). O destaque do dia, porém, foi o relatório de empregos Jolts, considerado uma prévia do payroll. Os dados apontaram uma desaceleração na abertura de postos de trabalho maior do que a esperada.
O encerramento do pregão na Ásia não teve um único tom. Já na Europa, os investidores repercutiram declarações da dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Isabel Schnabel, em entrevista. Ela afirmou que os dados recentes de inflação foram uma "surpresa agradável" e elevar expectativa de corte de juros já no início do ano que vem.
O Ibovespa encerrou o pregão com leve alta de 0,08%, aos 126.903 pontos.
Já o dólar fechou a R$ 4,9255, com recuo de 0,47%, no mercado à vista.
Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (5):