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PL diz que Bolsonaro venceu, mas Moraes pede que partido inclua o 1º turno no pedido de invalidação das urnas

Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, em fundo preto

Ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, pediu que o PL abranja o pedido de invalidação de urnas eletrônicas com suposto mau funcionamento para o primeiro turno, depois que o partido alegou que Jair Bolsonaro venceu as eleições com 51,05% dos votos.

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Em petição enviada à Corte eleitoral nesta terça-feira (22), o PL aponta supostas inconsistências nas eleições e pede que sejam tomadas medidas "práticas e jurídicas" apenas em relação ao resultado do segundo turno.

"As urnas eletrônicas apontadas na petição inicial foram utilizadas tanto no primeiro turno, quanto no segundo turno das eleições de 2022. Assim, sob pena de indeferimento da inicial, deve a autora aditar a petição inicial para que o pedido abranja ambos os turnos das eleições, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas", determinou Moraes.

PL diz que Bolsonaro venceu

Em representação enviada hoje ao TSE, o PL afirma que o presidente Jair Bolsonaro teve 51,05% dos votos no segundo turno das eleições e venceu a disputa contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no último dia 30.

Para chegar a esse porcentual, o partido de Bolsonaro pede a anulação dos votos de 279 mil urnas. O número representa mais da metade dos votos do País.

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Depois que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, anunciou a conclusão do relatório do partido sobre as eleições, Alexandre de Moraes deu 24 horas para que a sigla também inclua na ação ao tribunal o questionamento ao resultado do 1º turno das eleições.

Com isso, o partido está obrigado a questionar os números que fizeram do PL a maior bancada na Câmara, com 99 deputados.

Modelos das urnas em questão

Bolsonaro e Costa Neto entraram com ação no TSE pedindo que sejam desconsiderados os votos de 279 mil urnas, sob o argumento de que os modelos são anteriores a 2020 e têm o mesmo número de patrimônio.

O PL alega que isso impediria a fiscalização dos equipamentos. Essas urnas, porém, já foram usadas nas eleições de 2018.

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Desde o ano passado, Bolsonaro põe em dúvida o sistema eleitoral, mas nunca apresentou provas do que diz.

Recentemente, auditoria feita pelas Forças Armadas mostraram a lisura das eleições. Nos bastidores, porém, o presidente continua dizendo que é vítima de uma "armação" da Justiça Eleitoral.

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