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Amigo do Putin? Ucrânia cita Lula como propagador de narrativas que interessam à Rússia

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Um relatório elaborado pelo governo ucraniano inseriu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma lista de "oradores que promovem narrativas consonantes com a propaganda russa".

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O material elaborado pelo centro de combate à desinformação do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia acusa o petista de acreditar que a Rússia deve liderar uma "nova ordem mundial". 

O documento mostra ainda que Lula acredita que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, também seria responsável pela guerra.

Além de Lula, quem está na lista da Ucrânia?

A lista do governo ucraniano contém 75 nomes e tem variado em quantidade a cada dia. 

Ela inclui personalidades de diversos países, com maioria de norte-americanos, a exemplo do jornalista Glenn Greenwald, também citado como "disseminador de propaganda russa". 

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A informação sobre a inclusão de Lula foi revelada pelo jornal Folha de São Paulo.

Lula falou de Zelenski antes

Em entrevista à revista Time em maio deste ano, Lula de fato ressaltou o papel de Zelenski na guerra. 

"Esse cara (Zelenski) é tão responsável quanto o (presidente russo Vladimir) Putin. Porque numa guerra não tem apenas um culpado", disse o ex-presidente. 

"(...) o comportamento dele é um comportamento um pouco esquisito, porque parece que ele faz parte de um espetáculo", completou. 

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Na ocasião, Lula também culpou a União Europeia e os Estados Unidos pelo conflito.

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Com a palavra, Lula

A assessoria do ex-presidente afirmou que a frase foi "completamente descontextualizada" no relatório ucraniano e que outra afirmação, sobre a defesa de uma nova ordem mundial sob comando russo, nunca foi dita por Lula.

Desde então, o petista tem feito duras críticas à guerra e defendeu a diplomacia na resolução do caso. 

Em suas gestões no governo federal, o Lula participou ativamente de negociações com os países emergentes que compõem o BRICS, entre eles, a Rússia, mas a perspectiva da diplomacia brasileira tinha foco maior na multipolarização de poder entre estes países, criando plataformas de crescimento para potências médias em contraponto à hegemonia americana.

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Reportagem do Estadão de 2009 mostrou o interesse do governo brasileiro de colocar, por exemplo, o BRICS e o G-20 financeiro no centro das decisões.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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