Não parece, mas foi apenas nesta última semana que começou oficialmente a campanha eleitoral 2022.
Até outubro, candidatos à Presidência da República, aos governos dos estados, ao Senado e às câmaras de deputados disputarão uma verdadeira corrida maluca - já que, por aqui, a coisa frequentemente descamba para o excêntrico e a baixaria - pelo seu voto.
No Brasil, o ambiente político costuma ser importante para os mercados, que podem ficar bastante voláteis em anos eleitorais.
Não surpreende, portanto, que os investidores fiquem tão ansiosos a cada quatro anos e que muitos corram para a segurança da renda fixa durante a campanha eleitoral, na busca por uma proteção contra as dores de barriga da bolsa e do câmbio.
A campanha eleitoral importa?
Mas neste ano, apesar de a disputa presidencial estar bastante polarizada, os mercados domésticos parecem não estar muito aí para ela.
Até agora, o que vem monopolizando as atenções dos investidores é a política monetária americana e suas possíveis implicações - estamos diante da possibilidade de uma recessão nos EUA ou não?
Pode ser, porém, que isso mude daqui para frente. Conforme a campanha avance e os possíveis resultados fiquem mais claros, a expectativa é de que a disputa faça sim algum preço na bolsa, no câmbio e nos juros.
No podcast Touros e Ursos desta semana, eu, Victor Aguiar e Vinícius Pinheiro falamos sobre os possíveis impactos da corrida eleitoral nos seus investimentos, além, é claro, de elegermos os touros e os ursos da semana. Falamos de Nubank, IRB, Yduqs, entre outros destaques do período. Para ouvir, basta apertar o play no tocador abaixo:
E se você quer ter um panorama geral e atualizado de tudo que está rolando nesta "corrida maluca", acompanhe a Central das Eleições aqui no Seu Dinheiro.