Enfim passaram as eleições, com a vitória do petista Luiz Inácio Lula da Silva em uma disputa acirradíssima com o atual presidente, Jair Bolsonaro.
Agora é a hora de Lula montar sua equipe e preparar a transição, que está sob o comando de seu vice, o ex-governador de São Paulo e ex-adversário, Geraldo Alckmin.
Para o mercado financeiro e os investidores, porém, é hora de tentar prever o que vai acontecer com a economia brasileira nesses próximos quatro anos, e como o novo governo de um velho conhecido pode afetar os preços dos ativos.
Quem será o Lula 3?
Mas se tentar projetar o futuro já é difícil quando as premissas são bem conhecidas, na situação atual, a tarefa se mostra bastante ingrata. Isso porque não sabemos ainda que Lula será este do terceiro mandato.
Embora já haja nomes levantados para a equipe econômica, ainda não conhecemos nenhum ministro do novo governo. Mesmo assim, a reação inicial ruim esperada para a bolsa, o câmbio e os juros não se concretizou, e os mercados domésticos terminaram muito bem a primeira semana após o resultado do pleito.
Além das incertezas em relação à política e à economia locais, a situação externa ainda é bastante nebulosa, com o mundo ainda sofrendo com a inflação, a alta de juros e uma ameaça de recessão, enquanto a China desacelera e ainda mantém sua política de covid zero.
Com tudo isso em mente, como devem ficar os seus investimentos nos próximos quatro anos? Do que depende o bom desempenho dos ativos brasileiros neste tempo? Os avanços econômicos do governo Bolsonaro podem acabar sendo revertidos? Lula é um risco para o mercado? Se sim, como se proteger?
Essas foram algumas das perguntas que eu, Victor Aguiar e Vinícius Pinheiro tentamos responder no podcast Touros e Ursos desta semana, no qual comentamos o resultado da eleição presidencial e, é claro, escolhemos os nossos touros e ursos do período. Basta clicar no tocador abaixo para escutar!