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Aliado de primeira hora de Bolsonaro pode ficar sem apoio do presidente em campanha para governador

Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, em fundo preto

Ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (PL) terá que fazer a escolha de Sofia no Rio Grande do Sul, onde tem dois candidatos a governador: o ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL), seu correligionário, e o senador Luis Carlos Heinze (PP).

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Assim como no livro, que conta que Sofia foi assombrada pela terrível escolha que precisou fazer um dia, o chefe do Planalto vai ter que optar entre duas alternativas de peso no estado.

De um lado, Bolsonaro tem um dos seus mais antigos aliados, Onyx Lorenzoni — que chefiou no atual governo as pastas da Casa Civil, Cidadania, Secretaria-Geral e Trabalho e Previdência. 

Do outro, Heinze, que foi um ativo defensor do presidente na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid ao endossar o discurso a favor de medicamentos com ineficácia comprovada contra o novo coronavírus.

Bolsonaro, uma escolha difícil

Bolsonaro afirmou na terça-feira (02) ser "difícil" escolher em qual palanque subir no Rio Grande do Sul..

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"Eu não posso perder de um lado e ganhar de outro. Eleição para presidente é uma coisa, para governador é outra", afirmou Bolsonaro em entrevista à Rádio Guaíba, de Porto Alegre.

 Ele disse ser "muito amigo" de Lorenzoni e de Heinze. "São nomes bastante simpáticos, fica difícil", acrescentou. 

Veja também: Quem a Faria Lima apoia das eleições 2022?

A decisão de Bolsonaro no Senado

De acordo com Bolsonaro, o mesmo impasse visto na disputa pelo governo gaúcho é verificado na corrida ao Senado

"Estamos tentando ver a melhor maneira de conduzir as eleições no Rio Grande do Sul. No Senado, é a mesma coisa, vários candidatos nos apoiam e tenho uma afinidade muito grande com Mourão", declarou o chefe do Executivo sobre o vice-presidente, candidato a senador no Estado, com quem coleciona tensões.

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Além de Mourão, são candidatos ao Senado na vaga gaúcha o senador Lasier Martins (Podemos), que tenta um novo mandato; a ex-senadora Ana Amélia (PSD); e a Comandante Nádia (PP). 

"Eu tenho conversado que eu não posso ir ao Rio Grande do Sul e apoiar um candidato", disse Bolsonaro na entrevista.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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