O Nubank (NUBR33) deu um passo importante no plano de expandir as operações para fora do Brasil. O banco digital conseguiu autorização para criar uma instituição financeira na Colômbia, a Nu Colômbia.
Desta forma, poderá oferecer no país vizinho — e terra natal do cofundador do Nubank, David Vélez — uma série de produtos financeiros, incluindo contas de depósito.
“Este marco reforça a visão de longo prazo e o compromisso do Nu na Colômbia e permitirá expandir seu portfólio de produtos de crédito, pagamentos e investimentos no país”, informou o Nubank.
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Nubank ainda engatinha na Colômbia
O desafio do banco digital é replicar o crescimento exponencial que teve no Brasil. Por enquanto, o Nubank ainda engatinha na Colômbia. No primeiro trimestre, a base de clientes no país era de 211 mil.
Esta é a primeira das duas licenças que a Nu Colômbia deve obter no país para oferecer opções de investimento em seu portfólio de produtos. A fintech pretende pedir a segunda licença (Licença de Operação ou Licencia de Funcionamiento) nos próximos meses.
A expansão na América Latina foi uma das promessas feitas pelo Nubank aos investidores que viraram sócios do banco digital na oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), no fim do ano passado. Além de Brasil e Colômbia, a companhia fincou sua bandeira roxa no México.
Mas a expectativa mais imediata do mercado agora é pela a divulgação dos resultados do segundo trimestre do Nubank, na próxima segunda-feira, dia 15. Em meio ao cenário de inflação alta e subida das taxas de juros, o banco digital deve registrar um aumento da inadimplência.
Apesar de toda a incerteza com relação ao balanço, as ações do Nubank avançaram nos últimos dias, seguindo a recuperação das bolsas.
Mas a alta acumulada de quase 13% no último mês não ainda está longe de compensar a perda de mais de 50% desde a estreia na Bolsa de Nova York (Nyse). Por fim, o Nubank também possui BDRs negociados na B3, com código NUBR33.