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Vale (VALE3) recua mais de 5%, mas essa pode ser uma boa notícia para os investidores; entenda

Vale (VALE3)

Vale (VALE3)

Na esteira da queda do minério de ferro, que abriu a semana com um recuo de 7%, a Vale (VALE3) e outras mineradoras e siderúrgicas da B3 lideraram as perdas do Ibovespa nesta segunda-feira (14).

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Os papéis VALE3 recuaram 5,36%, a R$ 91,60. Somado às quedas dos últimos dias, o novo recuo apaga os ganhos acumulados pela companhia em março.

Desde o início do conflito entre Rússia e Ucrânia, que levou a uma disparada do minério, até a última sexta-feira (11), a companhia subia 14,38%.

À primeira vista, a notícia não é bem recebida por quem vê sua carteira de ações avermelhar-se. Mas, uma análise por outro ângulo pode levar à conclusão de que a queda é, na verdade, uma oportunidade de compra para quem deseja aumentar sua participação ou incluir VALE3 no portfólio.

Outro desdobramento da invasão na Ucrânia é o aumento global no preço dos alimentos. No nosso Instagram (clique aqui para nos seguir), explicamos como o aumento do preço das commodities afeta a cadeia alimentícia e o agronegócio. Por lá também oferecemos análises de mercado, dicas de carreira e empreendedorismo, insights de investimentos e riscos da bolsa. Confira nosso post a seguir e siga-nos para não perder os próximos conteúdos.

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Por que você deveria comemorar a queda da Vale (VALE3)?

Se você está se perguntando por que deveria apostar na empresa, é importante destacar que, antes mesmo do início da guerra e da alta do minério que impulsionou as ações nas últimas duas semanas, a Vale já era uma queridinha dos analistas.

Na seleção mensal do Seu Dinheiro — que compila carteiras recomendadas de corretoras — a mineradora não sai das favoritas há mais de dois anos e VALE3 é o papel mais indicado para março.

Um dos responsáveis pelo feito é o resultado financeiro sólido. A mineradora encerrou 2021 com um lucro líquido de US$ 22,4 bilhões, salto de 360% em relação ao valor registrado no ano anterior.

É verdade que a base de comparação é fraca: durante 2020, respingaram no caixa da mineradora os impactos da pandemia e indenizações após o rompimento da barragem de Brumadinho. Ainda assim, a cifra impressionou investidores e analistas.

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O resultado também indica que a estratégia de value over volume — ou seja, de priorizar o valor sobre o volume produzido — adotada pela companhia tem sido bem-sucedida.

Apesar da queda de produção no quarto trimestre, por exemplo, o lucro da mineradora saltou 634,4% em relação ao mesmo período de 2020, para US$ 5,4 bilhões.

Quem quer dividendos?

Outro motivo que justifica a preferência de analistas e investidores são os proventos. Conhecida por ser uma das maiores pagadoras de dividendos da B3, a companhia também não decepcionou nesse quesito e, junto ao balanço, anunciou que distribuirá US$ 3,5 bilhões aos acionistas.

E, se o minério de ferro cumprir as previsões e continuar a escalada, a soma paga em proventos deve crescer. Apesar da queda pontual, as previsões deste ano indicam a manutenção da retomada da commodity e, segundo a Guide, a Vale pode se beneficiar mais que outras gigantes da mineração mundial.

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“Seus produtos possuem um desconto em relação ao minério internacional e, na hipótese de paridade entre esses valores, a empresa conseguiria capitalizar ganhos relativamente maiores que seus concorrentes estrangeiros”, destacam os analistas.

Entre os pares nacionais, a gigante do Rio Doce também tem vantagem. Na comparação com a CSN Mineração, por exemplo, ela se encontra mais bem posicionada por apresentar minério de qualidade superior e contratos de longo prazo que evitam exposição ao preço spot dos fretes. 

Outra ação que sofreu uma grande queda é a do Magazine Luiza (MGLU3). Desde a divulgação do balanço trimestral, os papéis da empresa chegaram a cair até 10%. Assista o vídeo abaixo para entender o porquê e descubra se ainda vale a pena ou não investir na varejista.

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