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Suzano lidera perdas do Ibovespa com corte no preço da celulose; saiba o que esperar das ações SUZB3

Linha de produção da Suzano SUZB3

Linha de produção da Suzano

As ações da Suzano (SUZB3) lideraram o pelotão de maiores quedas do Ibovespa nesta terça-feira (13) depois que a companhia decidiu cortar em US$ 40 por tonelada, para US$ 820 por tonelada, o preço da celulose de fibra curta vendida para a China em dezembro. 

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Os papéis SUZB3 caíram 6,43%, a R$ 51,36. No mês, as ações acumulam perda de 11%, enquanto em 12 meses, a baixa é um pouco menor, de 9%. 

Assim que a notícia foi divulgada, a agência Risi informou que a decisão foi tomada porque os consumidores chineses estão relutantes em fechar novos pedidos de olho na maior oferta da commodity no curto prazo, em especial, por dois fatores: 

Os dois eventos devem provocar um aumento da oferta do produto no próximo ano.

Mais tarde, a própria Suzano confirmou a decisão e disse que a redução de preços adotada ocorre em linha com o atual cenário do mercado chinês. 

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Suzano: corte já era esperado

Embora a reação do mercado tenha sido negativa, a redução de preços anunciada hoje pela Suzano já era esperada. 

Para o Morgan Stanley, o corte visa reduzir a diferença de preço entre as importações e o preço de revenda doméstico chinês. A mesma avaliação é compartilhada pelo Itaú BBA. 

“A redução é negativa, mas esperada. Os preços da celulose estão estáveis em cerca de US$ 860 por tonelada desde julho, e o mercado já esperava uma correção entre o final deste ano e o início de 2023”, disse o Itaú BBA em relatório. 

Vale comprar SUZB3?

Para o Itaú BBA, sim. O banco segue privilegiando as ações de papel e celulose por motivos de valorização. 

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Nesse cenário, o Itaú BBA vê Suzano e Klabin negociando atualmente a 5,3x e 6,6x o valor da firma/ebitda em 2023, respectivamente — já considerando os preços da celulose de fibra curta em US$ 650 por tonelada. 

De fato, o banco acredita que a Suzano esteja precificando o preço da fibra curta ainda mais baixo do que as estimativas, em US$ 604 por tonelada.

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