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Da academia pra carteira: Smart Fit (SMFT3) tem potencial de alta de 34%, diz Itaú BBA — saiba se é hora de comprar

Fachada de academia SmartFit em São Paulo SMFT3 IPO

Fachada de academia SmartFit em São Paulo

Quem nunca se deparou com “tá pago” ou “no pain, no gain” não está vivendo as redes sociais direito. É só abrir o Instagram, por exemplo, que sempre tem alguém que já treinou e posta com satisfação a foto dos resultados da malhação — e é nesse cenário que a Smart Fit (SMFT3) trilha um caminho de recuperação pós-pandemia. 

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As academias estiveram no olho do furacão em 2020, quando governos locais ordenaram o fechamento na tentativa de controlar a disseminação da covid-19.

A reabertura veio, mas dois anos depois, as empresas que atuam nesse setor agora lidam com um cenário macroeconômico desafiador, marcado pela aceleração da inflação. 

E é justamente por causa disso que o Itaú BBA cortou o preço-alvo da Smart Fit de R$ 33,40 para R$ 21,00 — o que representa um potencial de valorização de 34,1% em relação ao fechamento dos papéis na sexta-feira (20). O banco, no entanto, manteve a recomendação de compra para as ações. 

Confira as principais estimativas do Itaú BBA para a Smart Fit, em R$ milhões:

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202220232024
Receita líquida2,9494,5375,415
Lucro bruto1,2192,12,603
Ebitda ajustado5911,3071,711
Lucro líquido-98298497

Apesar da visão mais cautelosa, o Itaú BBA diz que as estimativas atuais para a Smart Fit (SMFT3) estão alinhadas com as de seus pares globais — com tendência de recuperação semelhante. 

Smart Fit (SMFT3): ganhando shape

Desde o IPO da Smart Fit, a ação SMFT3 caiu 30%. Segundo o banco, embora a Smart Fit tenha sinalizado uma recuperação lenta, uma das razões para o fraco desempenho dos papéis é a crença dos investidores de que essa retomada superaria as expectativas da administração. 

Por isso, o Itaú BBA acredita que o principal risco ligado aos papéis da empresa está ligado à tendência de recuperação — que não só tem sido lenta, como se torna ainda mais desafiadora pela deterioração do cenário macro e inflacionário. 

Dado que este a Smart Fit atua em um negócio de capacidade (com a maioria das despesas sendo fixas), o principal indicador chave de desempenho (KPI, na sigla em inglês) a ser monitorado, segundo o banco, são as receitas e o número de membros e academias. 

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A malhação no primeiro trimestre

A Smart Fit (SMFT3) registrou prejuízo líquido de R$ 75,4 milhões no primeiro trimestre de 2022, resultado 48% inferior ao reportado no mesmo período do ano anterior.

A empresa explicou que a recuperação parcial das perdas se deve principalmente ao aumento em R$ 45,1 milhões no Ebtida (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) e pela melhora em R$ 30,6 milhões no resultado financeiro — graças a uma redução da alavancagem financeira após a capitalização ocorrida em julho de 2021 com a oferta pública primária de ações.

O Ebitda, na sigla em inglês ajustado da Smart Fit cresceu 212% no período em base anual, totalizando R$ 66,4 milhões.

Já a margem Ebitda ajustada atingiu 10,7% nos três primeiros meses do ano, alta de 5 ponto percentual ante a margem registrada um ano antes.

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A receita líquida da Smart Fit somou R$ 622 milhões entre janeiro e março deste ano, alta de 67% na comparação com igual período de 2021.

Segundo a Smart Fit, o desempenho se deu em razão do aumento da cobrança das mensalidades, dado que as academias permaneceram abertas durante todo o primeiro trimestre de 2022, e da abertura de 142 unidades próprias nos últimos 12 meses.

Os membros da Smart Fit (SMFT3)

Em março, pelo 10° mês consecutivo, a base de clientes da Smart Fit (SMFT3) apresentou crescimento em todas as regiões, com 76 mil membros adicionados às academias.

A base de clientes de academias cresceu 306 mil no primeiro trimestre, atingindo 2,9 milhões de alunos — 2% acima da base pré-pandemia (primeiro trimestre de 2020) e 12% superior ao quarto trimestre de 2021.

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Essa expansão resultou na elevação de 9% no número de alunos por academia entre janeiro a março versus outubro a dezembro de 2021.

Se consideradas apenas as academias Smart Fit existentes pré-pandemia, a base de clientes atingiu 81% do patamar de março de 2020, crescimento de 5,5p.p., com destaque para o aumento de 12p.p. no México.

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