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Petrobras (PETR4) mira em águas profundas e deve exercer direito de preferência em licitação na Bacia de Campos

Foto da fachada do prédio da Petrobras (PETR3 e PETR4) na avenida Paulista, em São Paulo. A estatal decide o valor da gasolina vendida às distribuidoras e pode ser uma boa alternativa para quem investe de olho em dividendos e proventos

Enquanto se desfaz de alguns ativos, a Petrobras (PETR4) aponta sua mira para outros. A estatal confirmou nesta quinta-feira (3) que pretende exercer o direito de preferência em blocos na Bacia de Campos, a serem licitados no Sistema de Oferta Permanente.

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Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a diretoria da petroleira aprovou a manifestação do direito de preferência para um percentual de 30% nas áreas de Água Marinha e Norte de Brava, que ficarão sob o Regime de Partilha de Produção.

A companhia destaca que a declaração de interesse está alinhada a seu plano estratégico, que prevê o foco em ativos de águas profundas e ultraprofundas. Ainda de acordo com o comunicado, a categoria "tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos, produzindo óleo de melhor qualidade e com menores emissões de gases do efeito estufa".

Desinvestimentos em dia

Enquanto a licitação não acontece, a petroleira segue com os desinvestimentos em dia. O mais recente garantiu US$ 1,38 bilhão ao cofres da Petrobras com a venda de ativos na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, para a 3R Potiguar S.A., subsidiária integral da 3R Petroleum (RRRP3).

A negociação compreende um conjunto de 22 concessões de campos de produção terrestre e de águas rasas, juntamente à sua infraestrutura de processamento, refino, logística, armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural no chamado Polo Potiguar

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Do total, US$ 110 milhões serão pagos na assinatura do contrato de compra e venda. A Petrobras informa que a data e outros detalhes ainda serão divulgados ao mercado. 

Além disso, US$ 1,04 bilhão serão pagos no fechamento da transação e US$ 235 milhões irão para os cofres da petroleira na forma de quatro parcelas anuais de US$ 58,75 milhões, a partir de março de 2024.

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