Campos de golfe, centro equestre, spa. Esses são apenas alguns dos atrativos dos empreendimentos da JHSF. Exposição única, retorno elevado e potencial crescimento — já esses são alguns dos motivos para ter as ações JHSF3 em carteira, segundo o Bank of America (BofA).
O banco norte-americano iniciou a cobertura da empresa com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 10,50, o que representa um potencial de valorização de 61% com relação ao fechamento de quinta-feira (01).
O papel avançou mais de 8% nesta sexta-feira, e acumula ganhos de 20% no ano.
A JHSF é uma construtora líder no Brasil atuando no desenvolvimento e gestão de empreendimentos multiuso de luxo. Fornece serviços como shoppings, restaurantes e hotéis, ao mesmo tempo em que agrega valor à sua marca, criando um ecossistema de luxo.
Segundo o BofA, a recomendação de compra dos papéis da JHSF está baseada em alguns pilares:
- Exposição única ao consumidor de luxo brasileiro, que é mais resiliente;
- Margens e retornos acima dos pares impulsionados por branding e serviços;
- Crescimento proeminente, principalmente já contratado;
- Valorização atrativa mesmo em cenários de estresse.
Mas tem mais…
Além desses quatro fatores, o Bank of America cita um ponto que considera uma força para a JHSF (JHSF3): a capacidade da empresa de agregar valor de marca à habitação.
Segundo o BofA, o diferencial da construção residencial da JHSF é focar em terrenos grandes e subvalorizados para criar clusters de luxo com preços elevados, com base em uma estratégia orientada para o cliente.
Para isso a empresa adota uma abordagem toda especial, que inclui senso de exclusividade, escassez e experiência com hotéis, varejo e restaurantes em propriedades multiuso.
Mas não é só isso: a combinação de preços mais altos, terrenos de baixo custo e escala de projetos leva a margens duas vezes maiores que as de outras construtoras, com retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) pelo menos 5 pontos percentuais acima dos pares.
JHSF (JHSF3) não escapa dos riscos
Apesar de todas as peculiaridades que tornam a JHSF (JHSF3) uma ação atrativa para se ter em carteira, a empresa não está imune aos riscos.
O Bank of America lista dois riscos principais para os negócios e para o desempenho da empresa:
- Execução e demanda diante da concentração em um número reduzido de grandes projetos;
- Continuidade dada à exclusividade do projeto e a característica cíclica da demanda habitacional.
No entanto, o banco destaca que se forem considerados apenas o estoque atual e as fases adicionais de projetos existentes da JHSF em um cenário de estresse, ainda há um potencial de valorização de 29%.