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Governo ignora parecer da Petrobras (PETR4) e indicará dois nomes barrados pela estatal para o conselho de administração

Foto da fachada do prédio da Petrobras (PETR3 e PETR4) na avenida Paulista, em São Paulo. A estatal decide o valor da gasolina vendida às distribuidoras e pode ser uma boa alternativa para quem investe de olho em dividendos e proventos

O Comitê de Elegibilidade (Celeg) da Petrobras (PETR4) rejeitou de maneira unânime dois candidatos indicados pelo governo para o novo conselho de administração. Mas a negativa da estatal foi ignorada pelo Ministério de Minas e Energia.

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A pasta informou nesta quarta-feira (20) que reencaminhará os nomes de Jônathas de Castro e Ricardo Soriano, barrados por conflito de interesses, para votação.

Segundo o comitê, Castro — atual secretário executivo da Casa Civil — teria acesso a informações estratégicas da Petrobras.

No caso de Alencar, o Celeg ressaltou que ele é o Procurador-Geral da Fazenda Nacional e não teria como desenvolver o cargo e o papel de conselheiro da Petrobras ao mesmo tempo.

Para o MME, porém, "os supostos impedimentos apontados" não encontram "o necessário respaldo legal".

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Assim, o ministério reencaminhará os mesmos nomes à Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que definirá o novo conselho de administração da companhia, marcada para 19 de agosto.

A lista do Conselho

Foram indicados oito nomes pelo governo para ocupar as vagas no conselho, mas com o veto a Castro e Alencar a União passa a ter seis vagas. Porém, o governo pode indicar novos nomes até a data da AGE.

Os outros candidatos indicados pelo governo que foram considerados aptos pelo Celeg a concorrer às vagas no conselho são:

Além deles, também foram indicados pelos acionistas minoritários os nomes de José João Abdalla Filho e Marcelo Gaspariano da Silva.

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