Site icon Seu Dinheiro

Começam as demissões: gerente nacional de Singapura é mandado embora da Tesla; meta de Elon Musk é cortar 10% da equipe

Elon Musk SpaceX

O empresário Elon Musk, fundador da Tesla e da SpaceX.

Dez dias. Foi essa a distância de tempo entre Elon Musk anunciar que enxugaria o quadro de funcionários da Tesla e os cortes na equipe começarem de fato. Se alguém pensou que as demissões iniciariam por baixo, na verdade, o topo da pirâmide foi o primeiro a ser afetado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Depois de expressar preocupações com a economia dos Estados Unidos, o bilionário enviou um e-mail informando que começaria as baixas na equipe. “A Tesla reduzirá o número de funcionários em 10%, devido ao excesso de pessoal em várias áreas”, avisou o CEO da companhia.

No fim do ano passado, a empresa e suas subsidiárias empregavam cerca de 100 mil pessoas. O primeiro funcionário impactado pelas medidas é ninguém menos que o gerente nacional de Singapura da fabricante de carros elétricos, Christopher Bousigues.

O primeiro adeus na Tesla

Ao contrário das publicações eufóricas e alegres que geralmente são feitas no LinkedIn, Christopher Bousigues teve que atualizar sua rede social com a complicada notícia: depois de quase um ano trabalhando na montadora de automóveis, seu cargo foi eliminado.

Antes de entrar para a fabricante de veículos elétricos, Christopher trabalhou em empresas de software como Microsoft, Intel e a SAP. “A Tesla anunciou uma redução de 10% da força de trabalho. Meu papel foi escolhido para ser eliminado a partir de hoje”, disse em nota.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Bousigues destacou que foi o primeiro gerente nacional da Tesla em todo o sudeste da Ásia e que mudou com a família da França para Singapura somente para assumir o cargo na empresa de Elon Musk.

Vale destacar que a mudança para Singapura não foi a primeira vez que Christopher se transferiu a trabalho. O ex-funcionário da Tesla já trabalhou em 19 países na África, Europa, América Latina e Ásia.

“Estou orgulhoso de ter sido o primeiro country manager da empresa no Sudeste Asiático e de ter estabelecido a companhia em Singapura. No ano passado, a equipe e eu construímos o negócio do zero.”

O francês afirmou que não acredita ser correto ficar em silêncio sobre a demissão.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Quando algo do tipo acontece, você se pergunta qual é o melhor curso de ação, e se deve permanecer silencioso sobre isso. Não é desse jeito que eu fui criado. Transparência e honestidade não são negociáveis para mim, então compartilhar essa notícia parecia a coisa certa a fazer”.

*Com informações de CNBC

Exit mobile version