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BTG Pactual dobra suas apostas em PRIO (PRIO3) e acredita que a ação ainda pode subir 68,1%

Poços de petróleo em terra.

Poços de petróleo em terra

Ainda que a última revisão do BTG Pactual para a PRIO (PRIO3) — antiga PetroRio — tenha sido feita há apenas três meses, o banco notou que já era hora de reavaliar a tese diante dos recentes avanços da petroleira.

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Assim, elevou o preço-alvo de R$ 37 para R$ 58 com recomendação de compra — potencial de alta de 68,1% se considerado o fechamento de terça-feira (22).

Para isso, os analistas levaram em consideração o nível atual da produção de petróleo, a revitalização e exploração no campo de Frade, na Bacia de Campos, e os menores custos de extração.

"Estamos convencidos de que nossas estimativas eram muito conservadoras", diz o relatório.

A equipe ressalta que a revisão de lucros considera principalmente a capacidade de execução da PRIO em suas operações, não os preços do barril de petróleo.

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Assim, eles calculam que o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia terá alta de 16% em 2023 e de 3% em 2024.

Outro ponto do relatório destaca que, diante do crescimento orgânico esperado para a produção da PRIO e do nível de alavancagem saudável, pode ser que a empresa faça alguma fusão ou aquisição em breve sem a necessidade de uma oferta de ações para financiar o negócio.

"Em breve, a PRIO poderá retornar muito valor aos acionistas por meio de ações mais ousadas como um programa de recompra de papéis ou pagamento de dividendos", dizem os analistas.

PRIO (PRIO3) está barata?

A boa notícia para os investidores é que mesmo com todos esses pontos positivos, PRIO3 está barata na avaliação do BTG Pactual. Atualmente, o papel é negociado a 3,1 vezes o múltiplo EV/Ebitda — que determina o valor justo de mercado — para 2023.

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Para 2024, esse número é de 2,1 vezes.

No pregão desta quarta-feira (23) os papéis fecharam em queda de 0,56%, cotados a R$ 35,27. No mês, a valorização é de 5,32%. No ano, os ganhos são de 55,58%.

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