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Braskem (BRKM5) anuncia joint venture para conversão de resíduos sólidos; ação tem leve alta após balanço

Vista da então nova unidade da Braskem Petroquímica, em Paulínia, São Paulo. Petrobras (PETR3 e PETR4) e Novonor são as principais acionistas da Braskem (BRKM5) | Dividendos

A Braskem (BRKM5) anunciou nesta quinta-feira a criação de uma joint venture (JV) com a Terra Circular, empresa de conversão de resíduos sólidos localizada no Reino Unido. O acordo é intermediado pela subsidiária da petroquímica Braskem Netherlands B.V. e a companhia terá sede nos Países Baixos.

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Pelo acordo, a Terra Circular vai aportar ações de sua subsidiária ER Plastics, que desenvolveu e implementou tecnologia capaz de converter resíduos sólidos de baixa qualidade em produtos finais. Além disso, a empresa europeia tem capacidade nominal de reciclar mecanicamente 23 mil toneladas por ano.

Com o negócio, a Braskem espera aprimorar o trabalho de destinar de forma adequada os resíduos plásticos, com vendas de 300 mil toneladas de produtos com conteúdo reciclado até 2025, segundo a empresa. Com isso, a companhia espera fomentar projetos voltados para economia circular.

Por fim, a petroquímica Braskem afirmou que deve se tornar a controladora da JV e estender a tecnologia para outras regiões. Os valores de aportes e a participação de cada empresa na sociedade não foram revelados.

Parcerias com foco na reciclagem

Além da criação da joint venture, que foi anunciada hoje, a Braskem adquiriu uma participação acionária minoritária da Nexus Circular, nos Estados Unidos. A empresa atua na conversão de reciclagem avançada de plásticos em matérias-primas circulares.

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No Brasil, a petroquímica assinou, em abril, um contrato com a EDF Renewables América Latina para compra de energia elétrica, com construção de complexo no sudoeste da Bahia, entre outras iniciativas.

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Balanço da Braskem

No pregão desta quinta-feira da B3, as ações da Braskem (BRKM5) operam em leve alta de 0,29% negociados a R$ 40,90, por volta de 12h. A petroquímica controlada pela Petrobras e Novonor (ex-Odebrecht) divulgou ontem à noite o balanço do primeiro trimestre de 2022.

A empresa registrou lucro líquido de R$ 3,9 bilhões entre os meses de janeiro e março, alta de 56% na comparação com o mesmo período do ano passado.

No início do mês, a empresa distribuiu R$ 1,35 bilhão em dividendos, com base no resultado anual de 2021.

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