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Itaú BBA inclui B3 (B3SA3) na carteira Top 5 e vê ação como defensiva para enfrentar 2022

Montagem do touro dourado encarando urso dourado na frente da B3 | Ibovespa

O Itaú BBA decidiu reforçar a defesa de sua carteira de recomendações Top 5 na bolsa. Para isso, incluiu na selação as ações da B3 (B3SA3), a dona da bolsa de valores brasileira.

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A carteira Top 5 é composta pelas cinco principais recomendações do banco para capturar oportunidades de médio prazo, considerando a análise fundamentalista, o momento de mercado e fundamentos macroeconômicos.

Agora, a carteira é composta por Petrorio (PRIO3), Banco BTG (BPAC11), Hapvida (HAPV3), B3 (B3SA3) e Eletrobras (ELET3; ELET5 e ELET6).

“Gostamos de teses que julgamos mal precificadas ou daquelas defensivas, que nos ofereçam qualidade a um preço interessante – B3, na nossa opinião, é uma tese que se encaixa no segundo tipo de oportunidade”, disse o Itaú.

Para o banco, a bolsa é uma tese barata, com qualidade e certa proteção contra o real desvalorizado. Além disso, ela ainda pode se beneficiar do fluxo de capital estrangeiro.

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Bem-vinda, B3

Não é à toa que a B3 entrou para o ranking. Na visão do Itaú, 2022 será um ano marcado pela volatilidade — dos mercados de ações, câmbio e juros —, e isso pode ser positivo para a bolsa de valores brasileira.

Isso porque, com o aumento da instabilidade dos mercados, os investidores tendem a procurar derivativos (como opções e contratos futuros) para proteger suas carteiras.

Olhando para a situação cambial, os serviços precificados em dólar e os derivativos sobre a moeda norte-americana podem trazer certa proteção contra a depreciação do real.

Já no caso dos juros mais altos, a posição de caixa da bolsa deve acelerar seus resultados trimestrais.

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Além disso, com o cenário internacional conturbado, com a iminente alta dos juros nos Estados Unidos, tensões entre a Ucrânia e a Rússia e incertezas sobre a economia da China, os investidores voltam a olhar para o mercado brasileiro. 

Caso o fluxo de entrada de capital estrangeiro deste mês também continue no mesmo ritmo que em janeiro, de US$ 24,8 bilhões, os investidores lá de fora devem ter como alvo a B3 para investir seu dinheiro.

É tchau pra quem tem joia

O Itaú BBA via a Vivara (VIVA3) como a sua aposta do banco para o processo de reabertura da economia durante a pandemia e incluiu a joalheria na Top 5 depois que a joalheria se adaptou ao cenário mais rápido que o esperado.

Com as restrições causadas pelo aumento de casos da covid-19, a empresa se viu na necessidade de expandir suas vendas pela internet e acelerou sua agenda de transformação digital.

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Mas, de olho no risco do setor — tanto em crescimento de receita quanto de rentabilidade —, a casa decidiu "dar tchau” para a Vivara e ceder o lugar para a B3 na nova versão da carteira.

O Itaú destaca que a companhia continua sendo a sua preferida do varejo, por seu potencial de consolidação de mercado e na sua capacidade de capturar mercado de competidores, mas prefere ficar fora do setor.

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