Site icon Seu Dinheiro

Salário mínimo pode ficar sem aumento real de novo; saiba quanto o governo quer pagar em 2023

Notas de 100 e 50 reais

O salário mínimo deve ficar mais um ano sem aumento real. Ou seja, o reajuste previsto cobrirá apenas a inflação. Essa é a previsão do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2023, que define os parâmetros a serem utilizados para o Orçamento do ano que vem.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O governo estima que o salário mínimo subirá dos atuais R$ 1.212,00 para R$ 1.294,00 no próximo ano. O valor considera apenas a correção pela inflação medida pelo INPC em 2022.

Salário mínimo: quatro anos sem aumento real?

O salário mínimo pode ficar quatro anos seguidos sem aumento acima da inflação caso a previsão do orçamento se concretize.

O atual novo salário mínimo de R$ 1.212 passou a vigorar desde o dia 1 de janeiro de 2022 e está R$ 112 acima dos R$ 1.100 que valiam até então.

Ou seja, o reajuste do salário mínimo repôs apenas a perda no poder de compra diante da alta de preços ao longo dos últimos anos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Estimativas para o PIB

Além do salário mínimo, o PLDO traz outras projeções macroeconômicas para 2023. O projeto prevê uma alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023 em 2,5%. O documento estima incremento também de 2,5% para a atividade de 2024 e 2025.

O projeto estima uma inflação medida pelo IPCA de 3,3% em 2023 e de 3,0% em 2024 e em 2025. O texto prevê as mesmas variações para o INPC.

Com a projeção de inflação menor, a alta no valor do salário mínimo também diminui. Para 2024, a previsão é de que o salário mínimo será de R$ 1.337,00, chegando a R$ 1.378,00 em 2025.

A projeção de taxa Selic média ficou em 10% no próximo ano, 7,7% em 2024 e 7,1% em 2025. O PLDO de 2023 projeta um câmbio médio a R$ 5,30 no próximo ano, estimando este mesmo patamar também para os dois anos subsequentes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O projeto estima ainda um crescimento da massa salarial real de 4,3% em 2023, 2,8% em 2024 e 2,9% em 2025.

Leia também:

*Com informações do Estadão Conteúdo

Exit mobile version