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Não foi dessa vez: julgamento da Eletrobras (ELET3) é adiado por 20 dias

Fachada da Eletrobras (ELET3), que deve ter sua privatização analisada pelo TCU

Fachada da Eletrobras (ELET3)

Por decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), o julgamento do processo de privatização da Eletrobras (ELET3) foi adiado por 20 dias. Isso representa uma derrota do governo, que tinha a expectativa de iniciar a desestatização ainda no primeiro semestre deste ano. 

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O ministro Vital do Rêgo apresentou pedido de vista, que inicialmente seria de 60 dias, para suspender o julgamento do processo de privatização da Eletrobras, como já havia informado antes do início da sessão. Para ele, há uma série de inconsistências e erros nos estudos elaborados que servem de base para a desestatização da empresa. 

Mas, ao fim das discussões, o ministro abriu mão do prazo de 60 dias para um tempo menor, de 20 dias. A ministra Ana Arraes, presidente do Tribunal, estabeleceu o prazo derradeiro; intervalos menores, como o do 5G, cujo período de vista durou 7 dias, não são mais permitidos pelo colegiado.

E agora, como fica a Eletrobras? 

O julgamento da privatização da Eletrobras (ELET3) deve retornar à pauta em maio, o que inviabiliza a operação no cronograma do governo. 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia afirmado que a desestatização da empresa de energia poderia acontecer em até quatro semanas, caso a aprovação pelo Tribunal de Contas acontecesse até 13 de maio. 

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ELET3: ações seguem em alta

Mesmo com o julgamento de privatização adiado, os papéis da Eletrobras sustentaram um desempenho positivo nesta quarta-feira (20) — o período menor de análise extra foi bem recebido pelos investidores.. As ações ELET3 fecharam o dia com alta em 3,94%, cotadas a R$ 42,20.

*Com informações de Estadão Conteúdo

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