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Bitcoin (BTC) pega carona nas bolsas dos EUA e sobe 5% guiado pelo Fed; veja a reação de outras criptomoedas à Super Quarta

bitcoin (BTC) moeda física

Bitcoin (BTC)

Uma viagem sem surpresas. Assim foram as decisões de política monetária nos EUA e no Brasil nesta quarta-feira (04). As bolsas norte-americanas gostaram do que viram no trajeto  — e, ao que tudo indica, o bitcoin (BTC) e outras criptomoedas também.

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Nos EUA, o Fed cumpriu a programação: elevou a taxa de juros em 0,50 ponto percentual (pp), colocando-a na faixa entre 0,75% e 1,00% ao ano. 

Embora esse tenha sido o maior ajuste dos juros nos EUA desde 2000, não assustou os investidores. O aumento da taxa básica norte-americana nessa magnitude já estava há muito contratada pelo mercado. 

E ela não veio sozinha: o Fed também anunciou que começará a reduzir seu balanço trilionário de ativos a partir de 1 de junho. Apesar de ser um corte gradual, a operação equivale a um aperto monetário via aumento de juros. 

Como toda boa viagem, a paisagem foi agradável aos olhos e aos ouvidos. Na coletiva após a decisão, o presidente do Fed, Jerome Powell, descartou o que o mercado mais temia: um aumento demasiadamente agressivo da taxa básica.

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Segundo ele, um ajuste de 0,75 pp ou mais não está sendo considerado neste momento. E foi além: Powell acredita que é possível estabilizar a inflação nos EUA sem que a economia entre em recessão. 

O resultado foi as bolsas norte-americanas encerrando o dia na casa dos 3% e o bitcoin (BTC) acelerando a alta. 

Por volta de 20h35, o BTC operava em alta de 5,29%, cotado a US$ 39695,81. Confira a performance de algumas da principais criptomoedas:

NomePreço24h %7d %
Bitcoin (BTC)US$ 39.695,81+5,29%+1,44%
Ethereum (ETH)US$ 2.929,94+5,30%+1,76%
Tether (USDT)US$ 1,00+0,01%-0,01%
BNB (BNB)US$ 402,28+5,16%+3,00%
USD Coin (USDC)US$ 1,00+0,03%+0,02%
Fonte: coinmarketcap.com

Depois do Fed, o Copom

A Super Quarta, como é conhecido o dia em que o Fed e o Banco Central brasileiro anunciam suas decisões de política monetária, também teve um trajeto sem surpresas para o passageiro daqui.

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Como era amplamente esperado, o Comitê de Política Monetária (Copom) subiu a taxa Selic em 1 pp, colocando-a em 12,75% ao ano. 

A decisão marca a décima alta consecutiva nos juros; no começo do ano passado, a Selic estava em 2%. O BC não ia a patamares tão altos desde janeiro de 2017 — na ocasião, a a taxa estava em 13%. 

Assim como no caso do Fed, no comunicado de hoje, o Copom deixa claro que o plano é seguir em frente com o aperto monetário. O BC brasileiro deixou a porta aberta para novas altas na Selic, embora em intensidade menor que a promovida nesta quarta-feira.

Tanto no caso dos EUA como no caso do Brasil, os bancos centrais estão promovendo aumentos nos juros — cada um a seu ritmo — para controlar a inflação. 

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Aqui e lá, os preços estão ganhando impulso, principalmente, pelos efeitos da reabertura econômica pós arrefecimento da pandemia e também pela guerra na Ucrânia — que alimenta a disparada das commodities. 

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