Site icon Seu Dinheiro

Além das eleições: Brasil precisará aprovar uma lei de criptomoedas para entrar no G20, afirma diretora de regulação do Mercado Bitcoin

Juliana Facklmann, diretora de Assuntos Regulatórios do Mercado Bitcoin, o unicórnio brasileiro de criptomoedas, e convidada do Papo Cripto desta semana

Juliana Facklmann, diretora de Assuntos Regulatórios do Mercado Bitcoin, o unicórnio brasileiro de criptomoedas, e convidada do Papo Cripto desta semana

O Brasil é o principal polo da chamada criptoeconomia na América Latina.Para se tornar um grande player mundial, porém, o país precisa da aprovação do PL nº 4.401, que estabelece um marco legal de criptomoedas. Mas há uma eleição no meio do caminho. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) se enfrentam no próximo domingo (30) para decidir quem será o futuro presidente do Brasil. Entretanto, essa eleição tem o poder de interferir no texto? Mais ainda: o Brasil terá uma lei sobre criptomoedas?

“Os dois candidatos têm propostas econômicas muito parecidas, focadas na pauta liberal. Dificilmente a eleição de um ou de outro daria uma guinada para um sentido oposto”, afirma Juliana Facklmann, diretora de Assuntos Regulatórios do Mercado Bitcoin (MB) e convidada do Papo Cripto desta semana. 

Para Facklmann, a eleição não deve influenciar diretamente as criptomoedas. O que o investidor deve acompanhar mesmo são os projetos de lei que estão em debate nos Estados Unidos e na União Europeia. 

Não deixe de conferir a conversa completa no nosso Spotify:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Lei de criptomoedas está alinhada com o G20

Para além do desenvolvimento do mercado local, o mundo todo discute propostas e estabelece parâmetros para a regulação do setor de criptomoedas. O próprio G20 tem diretrizes de prevenção à lavagem de dinheiro — e, se o Brasil pleiteia uma vaga no bloco, precisa segui-las.

“As regras de PLDFT [Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo] que estão no PL de criptomoedas são uma tradução da determinação do G20. A gente já percebe que o regulador leu esse documento”, comenta a diretora do MB.

A aprovação do marco coloca o Brasil em linha com a comunidade internacional, especialmente no setor de criptomoedas. 

Brasil pode sair na frente na qualidade da regulação

Não apenas isto. O PL é abrangente e dá liberdade ao setor, diferentemente do MiCA (Markets in Crypto Assets, em inglês), aprovado na União Europeia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O MiCA é um projeto muito detalhado e, explica Facklmann, faz sentido para a realidade do bloco europeu. Já no caso brasileiro, o PL é “principiológico”, ou seja, tende a deixar o setor mais livre e estabelecer diretrizes mais específicas conforme vá se desenvolvendo. 

A conversa completa com Juliana Facklmann, diretora de Assuntos Regulatórios do Mercado Bitcoin, você confere abaixo:

Exit mobile version