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Fundador da FTX será libertado após pagar fiança de R$ 1,3 bilhão; Sam Bankman-Fried deve responder pelo roubo bilhões de dólares de clientes da exchange de criptomoedas

Ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fired, o SBF, diz Foda-se o regulador e é chamado para depor no Congresso americano

Sam Bankman-Fried, ex-CEO da falida FTX, mal chegou aos Estados Unidos para responder às acusações relacionadas ao colapso exchange de criptomoedas e já deve voltar a ficar livre. Segundo informações da CNBC, O magnata das moedas digitais será libertado após pagar uma fiança de US$ 250 milhões (cerca de R$ 1,3 bilhão).

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Uma das garantias para a soltura foi a casa dos pais de SBF, como é conhecido o fundador da FTX, localizada no estado norte-americano da Califórnia. Além disso, há uma lista de exigências para que ele fique fora da cadeia. Uma delas é comparecer à próxima audiência do caso no dia 3 de janeiro de 2023 na cidade de Nova York.

Vale relembrar que Bankman-Fried foi preso nas Bahamas e aceitou a extradição para os Estados Unidos. O empresário tinha residência estabelecida no país caribenho, onde também operava a sede da exchange.

Vale destacar que, dada a magnitude dos crimes atribuídos ao empresário, promotores e reguladores devem abrir processos simultâneos em todo o mundo.

As acusações contra Sam Bankman-Fried, da FTX

Por enquanto, o fundador da FTX é acusado de roubar bilhões de dólares de clientes da exchange para cobrir perdas em sua outra empresa, a Alameda Research.

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O balanço da Alameda, revelado no início do mês, mostrou que investimentos de altíssimo risco em criptomoedas e inconsistências estão nos bastidores da falência.

Segundo Damian Williams, o procurador do caso nos EUA, o colapso da FTX é "uma das maiores fraudes financeiras da história norte-americana".

Além disso, a SEC, xerife do mercado de capitais dos Estados Unidos, também iniciou um conjunto separado de acusações contra SBF.

Acredita-se que, juntos, todos os processos possam render uma sentença de décadas atrás das grades para o magnata cripto, segundo juristas consultados pela CNBC.

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