O pedido de falência da FTX gerou um efeito dominó no mercado de criptomoedas, com diversas empresas do setor sentindo pressão sobre seus respectivos caixas. Enquanto todos estavam de olho na Gemini, quem acabou preenchendo o chapter 11 primeiro foi a BlockFi.
A BlockFi é mais uma empresa de renda passiva em criptomoedas, com destaque para o staking de ativos. Em 11 de novembro, o protocolo havia suspendido saques e depósitos, alegando ter “significativa exposição à FTX”.
A plataforma tinha entre US$ 14 bilhões e US$ 20 bilhões em recursos de clientes em 2021, com aproximadamente US$ 7,5 bi no sistema de empréstimos.
BlockFi e mais uma possível falência para as criptomoedas
O chapter 11 é o primeiro passo para um pedido de recuperação judicial. Nessa etapa, um tribunal determina datas e exige um plano de reestruturação dos negócios enquanto as operações da companhia podem continuar funcionando.
Isso significa que ainda existe alguma esperança de que os investidores tenham seus investimentos de volta. No entanto, o mercado precisará de contornos mais bem definidos para dessa crise para fazer essa afirmação.
No mesmo horário, o bitcoin e as demais criptomoedas do mercado recuavam. Há uma expectativa geral de que mais informações sejam disponibilizadas aos clientes e usuários para aliviar o setor.