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A coisa está “russa” para o bitcoin! Iminência de invasão na Ucrânia respinga na criptomoeda, mas BTC segura alta semanal

bitcoin com peças de xadrez e gráfico ao fundo

Bitcoin

Apesar de seu descolamento com os mercados tradicionais, o bitcoin (BTC) não conseguiu driblar o vilão financeiro desta sexta-feira (11). A notícia de que os Estados Unidos já trabalham com a certeza de que Vladimir Putin, presidente da Rússia, decidiu invadir a Ucrânia jogou um balde de água fria nas cotações dos ativos de risco em geral.

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Por volta das 20h25, a principal criptomoeda do mercado, recua 3,25%, a US$ 42.283,34. Apesar da queda brusca hoje, o bitcoin ainda registra alta de 4% nos últimos sete dias. Veja abaixo o desempenho das cinco maiores moedas digitais:

CriptomoedaPreço24h %7d %
Bitcoin (BTC)US$ 42.283,34-3,52%+4,09%
Ethereum (ETH)US$ 2.912,62-6,15%-1,34%
Tether (USDT)US$ 1,000,00%+0,02%
BNB (BNB)US$ 397,46-5,01%+0,28%
USD Coin (USDC)US$ 0,9993-0,08%-0,11%

Hoje, o governo americano admitiu que Putin já decidiu invadir a Ucrânia, e que sanções estão prontas para ser tomadas. Isso sem falar no provável conflito armado que pode envolver outros países europeus signatários do Tratado do Atlântico Norte (Otan). 

Se a Rússia cumprir as ameaças e invadir a Ucrânia, a Europa poderia ver a intensificação de sua crise energética, e o resto do mundo sentiria o impacto da interrupção de fornecimento de gás, petróleo e grãos – componentes capazes de piorar a pressão inflacionária herdada da crise do coronavírus

O que esperar da próxima semana?

Ainda esta semana era esperado que o bitcoin ultrapassasse os US$ 46 mil, o que não aconteceu, apesar da alta até os US$ 45.500. Entretanto, a manutenção do patamar de US$ 40 mil é considerada positiva para os analistas.

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O momento é de cautela para a consolidação de preço do bitcoin. Enquanto diversas propostas transitam no Congresso americano para regular criptomoedas, a perspectiva de alta de juros do Federal Reserve permanece como um empecilho do mercado. 

Os juros do título do Tesouro americano atingiram as máximas desde 2019 nesta semana, o que retira recursos de ativos de risco como ações e criptomoedas. Agora, os próximos passos do Fed devem ser acompanhados pelos investidores de perto. 

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