O bitcoin (BTC) até que tentou, mas não conseguiu romper a barreira dos US$ 25 mil. Com isso, a maior criptomoeda do mundo dá alguns sinais de fraqueza e entra na noite desta terça-feira (16) operando em queda.
O movimento do BTC coincide com a piora das condições das ações de tecnologia, incluindo a gigante chinesa Tencent, que deve registrar seu primeiro declínio trimestral de receita.
De acordo com analistas, o conglomerado chinês de jogos e mídia social deve divulgar amanhã (17) ganhos trimestrais de cerca de US$ 19,5 bilhões, 4% abaixo do ano anterior.
Por volta de 20h10, o bitcoin operava em queda de 0,15%, cotado a US$ 23.873,61. Confira a cotação de algumas das principais criptomoedas do mundo:
Nome | Preço | 24h % | 7d % |
---|---|---|---|
Bitcoin (BTC) | US$ 23.873,61 | -0,15% | +2,92% |
Ethereum (ETH) | US$ 1.873,48 | -0,85% | +9,84% |
Tether (USDT) | US$ 1,00 | -0,01% | 0,00% |
USD Coin (USDC) | US$ 1,00 | +0,03% | +0,01% |
BNB (BNB) | US$ 316,30 | -0,11% | -3,12% |
Bitcoin de olho no Fed
Se o bitcoin vai ou não conseguir romper a barreira dos US$ 25 mil, ainda não dá para saber, mas um fator pode interferir na trajetória da maior criptomoeda do mundo: o Federal Reserve (Fed).
O banco central norte-americano vem realizando apertos monetários agressivos para conter a inflação e amanhã divulga a ata da reunião de política monetária de julho — quando elevou o juro em 0,75 ponto percentual (pp) pela segunda vez neste ano.
O documento é importante porque pode dar pistas sobre o calibre das próximas elevações da taxa básica depois que dados de emprego mais fortes e de inflação mais brandos foram divulgados desde a decisão do mês passado.
O ritmo do aperto monetário nos EUA afeta diretamente ativos de risco com as ações e criptomoedas como o bitcoin, por isso, toda sinalização do Fed é acompanhada com cautela pelos investidores.