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Terça-feira 13: bitcoin é mais uma vítima da inflação dos EUA; confira como o BTC reagiu ao dado

Bitcoin e criptomoedas

Bitcoin e criptomoedas em queda.

Dizem que para os países hispânicos, o dia de azar é a terça-feira 13 e não a sexta-feira 13 — e ao que tudo indica, para o bitcoin (BTC) também.

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A maior criptomoeda do mundo não conseguiu segurar sete dias de alta e entra nesta noite com queda de quase 10%. A razão para isso é a inflação nos EUA — dado que derrubou os ativos de risco como ações e o BTC.

Ainda assim, o bitcoin sustenta ganhos acumulados na semana, com alta acumulada de mais de 6%.

Por volta de 20h25, o bitcoin caía 9,85%, cotado a US$ 20.153,66. Confira a cotação de algumas das maiores criptomoedas do mundo:

NomePreço24h %7d %
Bitcoin (BTC)US$ 20.153,66-9,85%+6,68%
Ethereum (ETH)US$ 1.571,09-8,16%-0,13%
Tether (USDT)US$ 1,00-0,01%+0,01%
USD Coin (USDC)US$ 0,9998+0,01%-0,01%
BNB (BNB)US$ 276,09-5,83%+4,29%
Fonte: coinmarketcap.com

Bitcoin e a inflação nos EUA

Os movimentos do bitcoin ocorrem depois que o relatório do índice de preços ao consumidor norte-americano (CPI< na sigla em inglês) mostrou que a inflação acelerou 0,1% em agosto em base mensal, apesar da queda nos preços do gás.

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O dado alimentou alguns temores de que o Federal Reserve (Fed) possa subir o juro ainda mais do que o 0,75 ponto percentual (pp) que o mercado vem precificando.

Essa perspectiva de um aperto monetário ainda mais agressivo nos EUA também derrubou as ações em Wall Street — que guarda correlação com os ativos digitais.

O Dow Jones, por exemplo, afundou 3,94%, enquanto o S&P 500 caiu 4,32% e Nasdaq foi o que mais sofreu, com uma queda de caiu 5,16%. Os três índices quebraram uma sequência de quatro dias de ganhos.

O Fed tem reunião de política monetária marcada para os próximos dias 20 e 21 de setembro e já sinalizou que não medirá esforços para conter a disparada de preços, ainda que isso custe empregos e desaceleração econômica.

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