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Bitcoin (BTC) ignora recado do Fed e opera em alta, nos US$ 20 mil; confira cotações

Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, o BC americano, rodeado de bitcoin (BTC)

Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, o BC americano, rodeado de bitcoin (BTC)

O bitcoin (BTC) tinha uma tarefa difícil pela frente: a ata da reunião do Federal Reserve (Fed). E com a flexibilidade de quem já está cansada de apanhar, a maior criptomoeda do mundo conseguiu superar os alertas de aperto monetário do documento, entrando na noite desta quarta-feira (06) em alta.

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A ata da reunião de junho do Fed mostrou um banco central norte-americano preocupado com uma inflação sem controle — não a toa o termo foi mencionado 90 vezes no documento — e também uma autoridade monetária disposta a fazer o que for preciso para conter a fúria dos preços, ainda que isso signifique lançar a maior economia do mundo em recessão.

O Federal Reserve não foi tão claro sobre uma possível recessão norte-americana, mas seus membros evidenciaram que a atual política monetária agressiva vai provocar a desaceleração dos EUA.

Por volta de 20h20, o bitcoin subia 0,75%, cotado a US$ 20.500,13. Confira a cotação de algumas das principais criptomoedas do mundo:

Nome24h %24h %7d %
Bitcoin (BTC)US$ 20.500.13+0,75%+1,61%
Ethereum (ETH)US$ 1.186.16+3,53%+7,13%
Tether (USDT)US$ 0,99910,00%+0,02%
USD Coin (USDC)US$ 1,00-0,05%-0,01%
BNB (BNB)US$ 238,32+2,69%+8,13%
Fonte: coinmarketcap.com

Mas o que isso tem a ver com o bitcoin?

Tudo. Basta ver o que os recentes apertos monetários nos EUA — e no mundo — fizeram com o mercado de criptomoedas neste ano.

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O aumento de juro, ainda mais nos EUA, afasta os investidores de ativos considerados mais riscos como é o caso das ações e das próprias criptomoedas.

Toda vez que a taxa sobre por lá, a tendência é que os investidores busquem abrigo em dólar, ouro, títulos de dívida e outros ativos considerados mais seguros em tempos de crise, que é o que estamos vivendo agora.

Não bastasse isso, o bitcoin e as cripto em geral estão tendo que lidar com vários problemas próprios desse mercado, o que tem contribuído para a queda dos preços e para a dificuldade do BTC em se firmar e superar o patamar dos US$ 20 mil.

Veja também: Entenda como a Regra da Morte por castigar a maior criptomoeda do mundo

Por falar em problemas próprios...

Mais cedo, a plataforma de negociação de criptomoedas Voyager Digital entrou com pedido de falência no tribunal no distrito sul de Nova York.

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O CEO da empresa, Stephen Ehrlich usou sua conta no twitter para fazer o anúncio de “reestruturação” da companhia, após o calote da Three Arrow Capital.

De acordo com documentos recentemente revelados, a Voyager tinha uma exposição de cerca de US$ 661 milhões ao fundo da 3AR.

O número de ativos da corretora é incerto, mas, de acordo com estimativas feitas pelo Decrypt, o valor é da ordem entre US$ 1 bilhão e US$ 10 bilhões, com cerca de 100 mil credores.

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