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Bitcoin (BTC) opera em alta à espreita do Fed; veja como as principais criptomoedas começaram o mês de maio

Bitcoin, Ethereum e outras criptomoedas estão sendo usadas como proteção e isso pode ser bastante positivo para o futuro do mercado. (Imagem: Unsplash)

O bitcoin (BTC) opera em alta nesta noite de segunda-feira (02), acompanhado de algumas das principais criptomoedas do mundo. 

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Embora esteja iniciando o mês e a semana em tom mais positivo, o BTC tem um desafio importante pela frente: a decisão do Federal Reserve (Fed). 

A expectativa é de que o banco central norte-americano anuncie na quarta-feira (04) mais um aumento da taxa de juros, que atualmente está na faixa entre 0,25% e 0,50% ao ano. 

Muitos agentes do mercado trabalham com um aumento mais agressivo neste encontro, de 0,50 ponto percentual, o que pode pressionar bolsas e demais ativos de risco — entre eles, as criptomoedas.

Por volta de 20h20, o bitcoin (BTC) operava com alta de 0,66%, cotado a US$ 38.38.643,58. Confira a performance de algumas das principais criptomoedas nesta noite:

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NomePreço24h %7d%
Bitcoin (BTC)US$ 38.643,58+0,66%+4,36%
Ethereum (ETH)US$ 2.869,72+1,88%+4,78%
Tether (USDT)US$ 0,9999-0,02%-0,02%
BNB (BNB)US$ 390,42+0,13%+3,59%
USD Coin (USDC)US$ 1,00-0,02%-0,02%
Fonte: coinmarketcap

Dores do crescimento?

Assim como todo adolescente, o bitcoin começa a assumir certas responsabilidades e protagonismo. O avanço regulatório sobre as criptomoedas é um desses aspectos que devem fazer o mercado de criptomoedas amadurecer.

Mas a alta dos juros e a redução do balanço patrimonial do Fed, que deve fechar a torneira de dinheiro para a economia americana, são os grandes eventos que influenciam com o bitcoin.

Equilíbrio de poderes

Nesse sentido, pode-se estabelecer uma nova ordem entre o mercado tradicional e o universo das criptomoedas. Vale lembrar que a crise de 2008 — com uma gigantesca interferência dos BCs na economia — foi a fagulha que deu origem às moedas digitais. 

Em outras palavras, os investidores podem optar por moedas que não estejam relacionadas a autoridades e governos. Do contrário, o dinheiro dos Bancos Centrais pode ganhar ainda mais força em um cenário de incerteza pela frente, como os desdobramentos da guerra na Ucrânia e o avanço da covid-19 na China.

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O que eu faço com meu bitcoin?

Dificilmente a maior criptomoeda do mundo terá seu valor reduzido a zero. O mercado como um todo vale cerca de US$ 1,73 trilhão, dos quais mais da metade desse total é apenas bitcoin.

Entretanto, as oscilações de preço — tanto para cima quanto para baixo — devem continuar acompanhando o BTC por um longo período. Os especialistas recomendam não se desfazer de suas posições em cripto nos momentos de crise e evitar seguir o “efeito manada”.

É preciso lembrar que o mercado é volátil e qualquer alteração de cenário pode fazer a maré virar. Por isso, é recomendado apenas uma pequena parcela dos seus investimentos em criptomoedas.

Papo Cripto #17 — Bitcoin (BTC) deve disparar em 2022

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